O curso de Farmácia da Universidade de Caxias do Sul (UCS) prepara uma série de atividades alusivas à Semana do Uso Racional de Medicamentos que ocorre, no Rio Grande do Sul, entre os dias 5 e 11 de maio.

O coordenador do curso, professor Diego Gnatta, explica que alunos e docentes planejaram diferentes ações para alertar sobre a prescrição apropriada, ingestão e alocação em condições adequadas dos medicamentos. “O consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo prescrito garantem mais qualidade e segurança”, explica o coordenador.

Engajamento em ações

A primeira grande ação promovida pelos alunos e professores ocorre no dia 6 de maio, no Parque dos Macaquinhos, das 14h às 17h. Nesse período, a “Blitz do Uso Racional de Medicamentos” abordará temas como automedicação, descarte de medicamentos e adesão ao tratamento. Na oportunidade serão distribuídos materiais informativos à população.

Em parceria com o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET) da UCS, o curso de Farmácia promove, no dia 9 de maio, o CINE-PET. Trata-se de um momento lúdico para debater temas como uso de medicamentos, HIV e cuidados em saúde. O filme exibido será “Clube de Compras Dallas”. O evento é gratuito, aberto à comunidade acadêmica e ocorre no UCS Cinema, na Galeria Central, às 18h.

Já no dia 11 de maio, a UCS Farmácia Escola contará com a presença de professores e estudantes que repassarão informações a clientes e à comunidade sobre o uso de medicamentos. A atividade ocorre das 14h às 21h e terá ainda aferição de pressão arterial, de glicose capilar e recolhimento de medicamentos vencidos e em desuso.

Conscientização para reverter dados preocupantes

Conforme o coordenador Diego Gnatta, o Brasil registra um elevado consumo de medicamentos. Com bases em pesquisas mundiais, ele explica que, entre 2007 e 2013, o país saltou da décima para sexta colocação no mercado farmacêutico mundial e a estimativa é de que, em 2017, o país chegue ao quarto lugar, ficando atrás somente de Estados Unidos, China e Japão. “Pesquisas recentes apontam que o hábito de usar medicamentos sem a orientação de médicos e farmacêuticos chega a índices alarmantes”, considera.