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Festa da Sagrada Família – domingo 29/12/2025

por João Romanini

"Família, Fonte de Bênçãos e peregrina do Amor e da Paz"

Foto: Divulgação

Festa da Sagrada Família – 29/12/2025

"Família, Fonte de Bênçãos e peregrina do Amor e da Paz"

 

ACOLHIDA

Animador: Irmãos e irmãs, sintam-se acolhidos! A todos a nossa saudação fraterna de Paz e Bem! Que bom nos reunirmos nesse último domingo de 2020, para rendermos graças ao Senhor pelas bênçãos recebidas e para celebrarmos a festa da Sagrada Família! Motivados, acolhamos, de pé, o quadro/imagem de Jesus, Maria e José, e acompanhemos a procissão de entrada, cantando, cantando.

 

ATO PENITENCIAL

Presidente: Confiantes na misericórdia e compaixão de Deus, humildemente, peçamos perdão de nossos pecados.

- Família é fonte de bênção. Por deixarmos de agradecer por tantas bênçãos recebidas, Senhor tende piedade de nós.

            - Família é fonte de amor. Por não cultivarmos os pequenos gestos da convivência e ternura fraterna, Cristo tende piedade de nós.

            - Família é fonte de fé. Por não fortalecermos nossa fé através da oração em família, Senhor tende piedade de nós.

 

GLÓRIA

Animador: Louvemos a Deus pelo amor que se revela no mundo através das famílias, cantando.

 

LITURGIA DA PALAVRA

Primeira Leitura: Eclo 3,3-7.14-17ª

Salmo Responsorial: Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos

Segunda Leitura: Cl 3,12-21

Evangelho: Lc 2,22-40

REFLEXÃO 

- A festa de hoje nos anima, porque nos faz refletir sobre o projeto de um Deus que se faz pequeno, que se faz menino e que se encarna no seio de uma família humana. Família comum, como a de cada um de nós. O Papa Francisco, na Exortação apostólica Amores Laetitia, nos diz assim: “cada família tem diante de si o ícone da família de Nazaré, com o seu dia a dia cheio de fadigas e até de pesadelos”. Ao dizer isso, ele nos recorda que a família de Jesus não foi poupada das situações cotidianas que precisam ser vividas e enfrentadas com coragem e determinação.

- A primeira reflexão que podemos fazer é que apresentar nossos filhos ao Senhor e reconhecer que eles são dons de Deus para nós, são sinais de que Deus não desistiu de nós, que a esperança vive, que Deus ainda confia na humanidade, mesmo ferida e fragmentada por tantas situações de indiferença, de intolerância e mesmo de ódio. O nascimento de uma criança representa para as famílias uma rajada do vento benfazejo da esperança.

- Nas duas outras leituras, retiradas do livro do Eclesiástico e da carta de Paulo aos Colossenses, encontramos algumas indicações de comportamentos humanizadores que devem ser tomados como diretrizes éticas para um bom relacionamento familiar: o respeito, o cuidado, a gratidão, a misericórdia, a bondade, a humildade, a mansidão, a paciência, a tolerância, o perdão. Estas diretrizes apontam para um valor supremo, o amor, valor que precisamos urgentemente cultivar entre nós. Aquele amor que supera as diferenças, sem negá-las; que permite as correções fraternas, sem imposições autoritárias; que possibilita uma vida de alegria e de paz, mesmo em meio aos conflitos inevitáveis. É por isso que Paulo nos relembra que o amor é o vínculo da perfeição.

- É preciso recordar que a alegria e a paz são conquistadas por uma vida simples, amorosa e cheia de esperança devem ser partilhadas com outras pessoas. Somos convidados a ser famílias ‘em saída’. Precisamos vencer a tentação da autorreferencialidade para que possamos sinalizar sempre para todos que o Amor maior que nos criou e que nos sustenta no caminho se faz de novo, a cada vez, presença entre nós.

- O Evangelho deste último domingo do ano, descreve a viagem da Sagrada Família para a Festa da Páscoa. Na volta os pais percebem que o filho que tinha 12 anos não está na caravana. Retornam, e depois de três dias, o encontram no templo, ficam admirados ao constatarem que Jesus está debatendo com os doutores, mas também manifestam sua angústia experimentada.

- O episódio ressalta duas realidades familiares bastante comuns: admiração e angústia. Em qual família, especialmente entre as pobres, não ocorrem sentimentos de admiração diante do êxito alcançado por algum de seus membros? Diante do inesperado, no entanto, também ocorre a experiência da angústia. A Família da Nazaré vivenciou concretamente essa realidade contrastante.

- Ingressando no Ano Jubilar, ocorre-nos o quanto o nosso povo valoriza as peregrinações aos santuários. Famílias inteiras costumam peregrinar às igrejas de referência para agradecer e pedir graças. É muito importante para as famílias católicas cultivar essa dimensão de avivamento da fé por meio de gestos que requerem sacrifício, mas também trazem conforto ao coração.

- Ao final da peregrinação, a Família de Nazaré retorna para suas atividades diárias, pondo em prática os frutos espirituais da experiência feita. O presente Ano Jubilar é excelente oportunidade para fazermos, nós também, essa experiência de peregrinação.

- A festa de hoje convida-nos a pensar sobre a realidade de nossas famílias nestes tempos de tantas divisões, potencializadas pelas redes sociais. Importa lembrar que os seres humanos, habitantes da Casa Comum, formam uma única e grande família.

- Embora as famílias enfrentem desafios de toda ordem, a fé que os move, não nos deixa perder a esperança. De muitos lugares nos vem o testemunho de vidas construídas com enorme dedicação, expressa por gestos somente explicados pela generosidade e pela fé. A igreja e o mundo necessitam da seiva que delas vem, tal qual a árvore necessita da água. O que a Família de Nazaré seja fonte e inspiração para nossas famílias.

 

PRECES DA COMUNIDADE

Presidente: Estendendo a mão direita em direção ao quadro/imagem da Sagrada Família, cantemos após cada pedido: "Abençoa Senhor as famílias, amém. Abençoa, Senhor, a minha também!"

1) Para que a juventude, incentivada pelos pais, viva e cresça no amor de Deus, pedimos.

2) Para que a Igreja, a grande família de Deus, em unidade com o Papa Francisco, testemunhe com vigor e alegria o Evangelho, pedimos.

3) Para que o amor de Deus fortaleça os lares no diálogo e na oração, pedimos.

4) Para que os pais já idosos sejam sempre reconhecidos e respeitados no convívio familiar e na sociedade, pedimos.

 

OFERTÓRIO

Animador: Na oferta do pão e do vinho, colocamos a vida, as alegrias, os sofrimentos e as esperanças das nossas famílias, cantando.

 

COMUNHÃO

Animador: Por amor, Jesus se fez Pão para a vida do mundo. Aproximemo-nos da Mesa do Senhor e recebamo-lo com alegria, cantando.

 

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio São Francisco

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