Frei Vitor Carlos Poloni falece em Caxias do Sul
O Frei Vitor tinha 60 anos de idade e 35 de religioso capuchinho
O Frei Vitor Carlos Poloni faleceu em Caxias do Sul, nesta quarta-feira, 22, às 9 horas, no Hospital Pompeia, em consequência imediata de pneumonia. Ele estava hospitalizado desde o dia 1º de julho. Tinha 60 anos de idade e 35 de religioso capuchinho. Foi ordenado sacerdote em 8 de agosto de 1987, na matriz Cristo Rei, em Marau.
Às 13 horas desta quarta será celebrada missa de corpo presente na capela particular da Casa São Frei Pio e, à tarde, o corpo será trasladado para Marau, sua terra natal, onde será velado na capela mortuária do Cemitério Público Municipal. Nesta quinta-feira, dia 23, às 9 horas, será rezada missa de despedida, com a presença do ministro provincial, frei Cleonir Dalbosco, de conselheiros provinciais e de confrades das diversas fraternidades da Província do RS. Logo após, o sepultamento será no jazigo dos Capuchinhos, no Cemitério Público Municipal de Marau.
Filho de Angelo Poloni e Dorvalina Filippi Poloni, nasceu em 1º de março de 1955, em Marau, de uma família de quatro irmãos/ãs.
Ingressou na Escola Vocacional da Paróquia Cristo Rei, de Marau, em 1977, e na fraternidade capuchinha, com o postulado, em julho de 1978, seguido do noviciado a partir de janeiro de 1979.
Em Marau fez os estudos de I e II Graus, na Universidade de Passo Fundo (UPF) cursou filosofia e na PUCRS, licenciou-se em teologia. Também realizou cursos intensivos nas áreas da educação, Bíblia, fé e educação política e questão fundiária e migrações.
Em Veranópolis, após realizar o estágio pastoral (1983), atuou na pastoral como diácono e como vice-diretor e professor no Seminário São José.
Esteve ligado à JUFRA (Juventude Franciscana) em vários momentos: foi assistente da Mini-Jufra em Marau (1974-79), membro da equipe regional (1980-83), membro da equipe do Secretariado Nacional (1982-84), Assistente Regional (1989-91 e 1994).
Após a ordenação presbiteral foi vigário paroquial e assistente da Jufra em Marau (1988-1990). De 1991 a 1993 colaborou no serviço apostólico prestado pela Província dos Capuchinhos, no Vicariato Apostólico de Bluefields, em Rama, Nicarágua. Foi pároco da Paróquia San Isidro Labrador e coordenador da Equipe Central de Pastoral da Juventude. Retornando ao Brasil continuou como assistente da Jufra e da OFS, além de vigário paroquial em Marau (1994-1995).
De 1996 a 2000 foi vigário paroquial em Garibaldi; e, de 2001 a 2004, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Vacaria. Após, viveu um ano em Nova Alvorada (2005), transferindo-se, em 2006, para a Casa São Frei Pio (Fraternidade Imaculada Conceição, de Caxias do Sul) para cuidados de saúde. Antes viveu nas fraternidades São Lourenço de Brindesi (Porto Alegre), São Boaventura (Marau), São José (Veranópolis), São Francisco de Assis (Garibaldi) e N. Sra. de Fátima (Vacaria).
Nos últimos três anos de vida passou a locomover-se em cadeira de rodas, tanto em razão de fratura de quadril quanto por diabetes e por crescentes dores nas articulações em consequência de intensa medicação utilizada nos últimos 15 anos.
O quadro de frei Vitor passou a complicar-se em outubro de 2005, quando de internação hospitalar em Passo Fundo, com diagnóstico de toxoplasmose cerebral e insuficiência imunológica adquirida. Nos últimos dez anos recebeu constantes cuidados na Casa São Frei Pio, tendo, no início conseguido realizar alguns trabalhos no Museu dos Capuchinhos. Nos últimos tempos estava muito debilitado e permanecia em cadeira de rodas.
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