Capuchinhos lançam Calendário Antoniano 2016
Publicação em prol das vocações chega aos 63 anos registrando a história e belas imagens
O Calendário Antoniano 2016 começa a ser distribuído em setembro, em cerca de 20 Estados brasileiros, a começar pelos locais geograficamente mais distantes. A maior densidade de membros da Associação Antoniana, no entanto, encontra-se nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A Associação Antoniana entrega os calendários a mais de sete mil zeladoras e ajudantes, que são as responsáveis pela entrega aos associados.
A publicação, que completa 63 anos de circulação ininterrupta, traz belas imagens de flores, pássaros e paisagens, como é o caso do Caminho de Santiago, na Espanha; outras ilustram o tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica do próximo ano; promovem a Romaria ao Frei Salvador; a Semana Missionária e a Jornada Vocacional, importantes ações dos Capuchinhos do RS.
As fotos são produzidas por vários profissionais e selecionadas por um grupo representando diversos setores de atuação dos Capuchinhos, tendo à frente o diretor da Associação Antoniana, frei Álvaro Morés com a edição de frei Moacir Molon, jornalista, fotógrafo e secretário provincial. Frei Molon explica que a seleção leva em conta as finalidades do Calendário e da Associação Antoniana, as atividades dos capuchinhos e, também, uma pesquisa que apontou o tipo de imagens que os associados mais gostam de apreciar.
A publicação é editada pela Associação Antoniana, que nasceu junto à Basílica de Santo Antônio, em Pádua, na Itália, em 1875, com a finalidade de difundir e manter viva a devoção a Santo Antônio, rezar pelas vocações e colaborar na formação de religiosos e sacerdotes. No Brasil, a Associação Antoniana foi introduzida em 1951, pela Província Sagrado Coração de Jesus dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul, para difundir e consolidar estas mesmas finalidades.
Há mais de 40 anos, a zeladora Erica Carpeggiani, 68 anos, aposentada e moradora da comunidade de São Cristóvão, em Flores da Cunha, entrega Calendário Antoniano, em sua própria comunidade; na Linha 60/Comunidade São Bartolomeu; no centro de Flores da Cunha e em Caxias do Sul. Ela conta que assumiu a tarefa quando uma tia, que era zeladora, ficou doente. Uma das únicas preocupações de dona Erica, é para quem vai deixar esta tarefa quando não puder mais fazer o serviço, uma vez que visita anualmente cerca de 340 associados.
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