Grupo trabalha para atualizar documento sobre dízimo
Arcebispo de São Paulo apresenta exortação apostólica pós-sinodal à imprensa e destaca perspectivas pastorais
Foto: CNBB
O arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Murilo Krieger, conduziu reflexão sobre o dízimo, nesta sexta-feira, 8, durante a 54ª Assembleia Geral da entidade, que ocorre em Aparecida (SP).
Dom Murilo também preside a Comissão para o Dízimo, responsável por atualizar o documento publicado há quarenta anos.
O arcebispo explicou que para atender uma solicitação dos bispos, a Presidência da CNBB constituiu um grupo de trabalho com o objetivo de motivar amplo debate sobre o tema e promover a partilha de experiências da Pastoral do Dízimo nas Igrejas Particulares. “O grupo realizou três ações: uma consulta ao episcopado durante a 53ª Assembleia da CNBB, um seminário com representantes das dioceses do País, entre no início do mês de novembro do ano passado e organizou a edição de um livro, intitulado ‘Dízimo: uma proposta bíblica”, relatou.
Dom Murilo explicou que finalidade da Pastoral do Dízimo encontrou a sua inspiração no Código de Direito Canônico. As orientações pastorais, por sua vez, foram estruturadas em seis seções, tratando com especial atenção a relação do dízimo com a experiência de fé e da Pastoral do Dízimo com a Pastoral de Conjunto. Depois de exposta a reflexão, os bispos seguiram em grupos de trabalho por regionais para analisar e discutir o documento.
E o Vaticano divulgou nesta sexta-feira, 08, a exortação apostólica pós-sinodal do papa Francisco Amoris laetitia – sobre o Amor na Família. O texto é fruto das reflexões da Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, realizada em outubro de 2015. Um ano antes, em 2014, o papa convocou um Sínodo Extraordinário sobre o mesmo tema. O arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, participou dos debates como padre sinodal e falou falar sobre o texto.
Por fim, uma coletiva foi realizada nesta sexta-feira com a participação de Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, Dom Vilson Basso, bispo de Caxias (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude e Dom João Bosco Barbosa, bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família.
Comentários