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Razões da Fé, a devoção mariana na vida da Igreja

por José Theodoro

No dia oito celebra-se a festa da Imaculada Conceição e abertura do Ano da Misericórdia

Foto: Divulgação

O programa Razões da Fé, deste domingo fala sobre a devoção mariana na vida da Igreja. Foram convidados, o padre Eleandro Telles, reitor do Seminário São José e a Irmã Apolônia, da Congregação de São José.

O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmite também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha.

Texto para reflexão

O Vaticano II, último concílio da Igreja, encerrou-se há 50 anos, quando foi reafirmado o papel de Maria no mistério de Cristo e na vida da Igreja através de um documento que se tornou divisor de águas para o estudo e o culto mariano (Lumen Gentium, capítulo 8º). A Mariologia, estudo bíblico-teológico para compreender sempre melhor a função de Maria na redenção de Jesus, recebeu então mais equilíbrio na doutrina e dinamismo na pesquisa. Nos estudos e no culto popular mariano aprofunda-se hoje a relação “Maria-Igreja”. Inseparável de Jesus, a Virgem está mais perto de nós e mais dentro da Igreja, da qual ela é tipo e modelo! Hoje nada do que se faz na Igreja desconhece a renovação vinda do Vaticano II. Gestos surpreendentes do Papa Francisco abrem novas janelas nas relações igreja-mundo.

Durante a história de mais de dois mil anos da Igreja foram estabelecidos quatro dogmas marianos. Maternidade Divina, Virgindade Perpétua, Imaculada Conceição e Assunção. Os dois primeiros dogmas datam dos primórdios da Igreja e são considerados como dogmas ecumênicos, pois seriam aceitos por toda a cristandade, independentemente das divisões de igrejas que ocorreram, sobretudo após o Grande Cisma do Oriente (1.054) e após a Reforma Protestante (1.517).

A Maternidade Divina de Maria foi primeiramente discutida no concílio de Éfeso (431) onde a questão central girava em torno da afirmação ou negação do título Theotokos (mãe de Deus) e posteriormente teve sua reflexão amadurecida no concílio da Calcedônia (451) onde se definiu solenemente a respeito do caráter divinal da maternidade de Maria.

Já o dogma relativo à Virgindade Perpétua de Maria foi reconhecido ao término do último período patrístico no concílio Constantinopolitano II no ano de 553.

No entanto, os dois últimos dogmas proclamados pela Igreja ocorreram em um espaço de menos de cem anos entre os séculos XIX e XX. O dogma da Imaculada Conceição proclamado pelo Papa Pio IX em 1854 e o dogma da Assunção proclamado pelo Papa Pio XII em 1950.

Certamente, a Virgem tem na Bíblia um lugar discreto. Ela aí é representada toda em função de Cristo e não por si mesma. Mas sua importância consiste na estreiteza de seus laços com Cristo. Maria está presente em todos os momentos de importância fundamental na história da salvação: não somente no princípio e no fim da vida de Cristo, mistérios da Encarnação e da morte redentora, mas na inauguração de seu ministério e no nascimento da Igreja. Presença discreta, na maior parte das vezes, silenciosa, animada pelo ideal de uma fé pura, e de um amor pronto a compreender e a servir aos desejos de Deus e dos homens.

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