O Grito dos Excluídos é realizado anualmente no dia 7 de setembro. A iniciativa surgiu no Brasil em 1995, através de uma Campanha da Fraternidade que tinha como tema “Fraternidade e os Excluídos”.

Em 2015, o Grito reflete a Vida em Primeiro Lugar, com o lema “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”, chamando atenção para situação de violência que afeta as juventudes, sobretudo as das periferias, e alertando para o poder que os grandes meios de comunicação em massa exercem na manipulação da sociedade.

Atualmente, a iniciativa se constitui em um espaço de manifestação popular, aberto e plural a todos os (as) excluídos (as). Segundo Junior Centenaro, articulador das Pastorais Sociais da Arquidiocese, “é um espaço de tornar público muitas realidades que estão sufocadas por causa das injustiças sociais. O grito não tem dono, não é das igrejas, dos sindicatos, das pastorais e não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos”, explica.

O Grito dos Excluídos quer provocar algumas reflexões fundamentais para a vida em sociedade, a partir de oito eixos: União dos trabalhadores, Desmentir a Mídia, Direitos Básicos, As diferentes forma de violência, Função do Estado, Participação Política e a Rua é o lugar.

Passo Fundo:

Na cidade o Grito está sendo organizado pelas Pastorais Sociais, Pastoral da Juventude, Cáritas, Projetos Sociais, Diretórios Acadêmicos e Setor Juventude. O encontro vai acontecer no próximo sábado, dia 05 de setembro, das 08h30min às 16 horas, na Catedral Nossa Senhora Aparecida e na Praça Marechal Floriano. Na parte da manhã haverá uma celebração e em seguida uma formação sobre a democratização da mídia. Já à tarde acontecerão apresentações de projetos sociais, teatro e uma caminhada gritando por justiça e direitos.