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Transferência dos alunos da Escola Arlinda Manfro para Galópolis será alvo de pedido de informações

Baixar Áudio por Isadora Helena Martins

Vereadores querem saber se os gastos para a transferência dos alunos serão maiores do que a reforma da escola

Foto: Carolina Canton / Divulgação
Foto: Divulgação

A transferência dos 62 alunos da Escola Professora Arlinda Lauer Manfro, localizada em São João da 4ª Légua para o Centro de Esportes de Galópolis será motivo de pedido de informações. Conforme o vereador Velocino Uez (PDT) o objetivo é saber qual foi o valor que a prefeitura gastou para adaptar o ginásio para receber os estudantes e qual valor será gasto com o transporte, já que são 8km a mais de distância. Conforme um orçamento realizado por engenheiros contratados pela própria comunidade escolar, as reformas de adequação na Arlida Manfro custariam R$ 32 mil enquanto o valor investido pela Secretaria de Educação (Smed) no Centro de Esportes foi de R$ 30 mil. “O gasto necessário na Arlinda Manfro talvez fosse menor do que o gasto feito naquele espaço que é do esporte, em Galópolis, além de ser um local totalmente insalubre. Então esse requerimento virá em regime de urgência na quinta-feira, para que a gente possa anexá-lo, baseado em todos os fatos, para que a gente possa munir o nosso juiz que vai dar seu veredicto final”, afirmou.    

O vereador Edson da Rosa (MDB), que preside a Comissão de educação da Câmara, também se manifestou sobre o caso e disse que espera que a Justiça não permita o fechamento permanente da escola, já que se trata de uma instituição localizada no meio rural. “O juiz ontem parece que já deu algumas definições técnicas, mas tem outra coisa que nós podemos questionar. É o fechamento de uma escola de campo, há legislação disso. Talvez por aí seja uma forma de nós tentarmos retomar uma decisão que não constrói em nada com a comunidade local. Não dá para entender. Quer dizer: ‘Se a comunidade é a favor, eu sou contra!’. É isso que nós temos que começar a falar porque é ato discricionário dele [prefeito Daniel Guerra], da secretária da Educação [Marina Mattielo], não tem o que fazer. Eles podem fazer, é simples assim. Agora, com que argumento? É birra. É isso que eu não consigo entender, com que argumento?”.

Na manhã desta terça-feira cerca de 90 pessoas, entre pais e alunos da Escola Arlinda Manfro, protestaram contra o fechamento da instituição.

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