A rejeição nos votos dos vereadores de situação prejudicou os pedidos das bancadas de oposição na sessão desta quinta-feira (30). O PT solicitava informações sobre os contratos de capina por parte do Samae e Codeca, mas os que estavam em plenário votaram contra. Pelo menos nove vereadores deixaram de votar já que estavam ausentes.

Henrique Silva (PCdoB) foi motivo de impasses. O comunista não votou e teve a ausência registrada pela Mesa quando, na verdade, estava no plenário. A reclamação foi feita pelos vereadores Zoraido Silva (PTB) e Raimundo Bampi (PSB). O socialista pediu questão de ordem.

O presidente da Casa, Flávio Cassina (PTB) admitiu que o Regimento não prevê abstenção de votos. O costume de sair do plenário em votações mais polêmicas é antigo, mas ato de permanecer no plenário e não votar foi tratado como surpresa.

Antes da votação do requerimento da bancada do PT, o líder de governo Pedro Incerti (PDT), tentou ‘negociar’ com os petistas e pediu se a cópia do contrato não bastaria. A tentativa não obteve sucesso nem com a intervenção do presidente Cassina, que tentou ajudar Incerti. “Se o documento não for o bastante, o requerimento pode voltar na semana que vem”, interferiu o petebista.

 “Agradecemos, mas queremos ver o processo administrativo com aditivos e informações que antecederam o contrato”, disse a líder da bancada do PT, Denise Pessôa.

Pouco antes, a bancada do PRB solicitou informações sobre os aluguéis que a prefeitura irá efetuar para as associações de recicladores no valor de R$ 60 mil. A falta de estudos técnicos e locais já especificados são motivos para que os vereadores considerem o ato um ‘cheque em branco’ ao prefeito Alceu. “Votamos contra o projeto porque é nada mais, nada menos que dar um cheque branco para o Alceu fazer o que quiser!”, disse Renato Nunes.