Você está ouvindo
Tua Rádio
Ao Vivo
09:00:00
Temática
12:00:00
 
 

Temer considera denúncia de Janot frágil e afirma que sua preocupação é mínima

por Ivan Sgarabotto

Procurador-geral da República disse que a denúncia contra o presidente é baseada em fartos elementos de prova

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Michel Temer destacou em seu pronunciamento na tarde desta terça-feira, 27, que a denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é frágil, sem fundamentos jurídicos e sem provas, por isso sua preocupação é mínima. Disse também que o procurador está reinventando o código penal.

Temer levantou dúvidas sobre a relação entre o advogado Marcelo Miller e Rodrigo Janot. Miller era assessor do procurador-geral da República e após deixar o Ministério Público passou a atuar no escritório de advogacia que negociou a delação premiada de Joesley Batista com o MP.

Mais de 30 deputados federais acompanharam o pronunciamento do presidente no Palácio do Planalto. Temer começou sua fala agradecendo a demonstração de apoio, segundo ele, espontânea. Na saída, o deputado Carlos Marun, do PMDB, vice-líder do governo na Câmara, afirmou que a oposição não terá os votos necessários para dar seguimento à denúncia contra Temer.

Mas os deputados também avaliaram que, com toda atenção do Congresso voltada para a denúncia, a reforma da Previdência deve ficar parada.

As críticas do presidente ao procurador Janot foram além. Temer disse que ao deixar outras acusações serem objeto de novas denúncias, o que chamou de fatiamento da denúncia, Janot quer criar fatos semanais para parar o governo. O presidente disse ainda que as gravações feitas por Joesley são ilegais.

Janot, respondeu em nota às afirmações feitas pelo presidente. Ele disse que a denúncia contra Temer é baseada em fartos elementos de prova, tais como laudos da Polícia Federal, registro de voos, contratos, depoimentos, gravações ambientais, imagens e certidões, entre outros documentos, que não deixam dúvida quanto à materialidade e a autoria do crime de corrupção passiva. Sobre o ex-procurador Marcelo Miller, a procuradoria diz que ele não participou das negociações do acordo de colaboração premiada dos executivos da JBS.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio São Francisco

Enviar Correção

Comentários

Newsletter Tua Rádio

Receba gratuitamente o melhor conteúdo da Tua Rádio no seu e-mail e mantenha-se sempre atualizado.

Leia Mais