Diversos fatores acabaram alterando o cronograma de depoimentos, nesta quarta-feira (27), das testemunhas de defesa do prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (Republicanos), no processo de impeachment que tramita na Câmara de Vereadores. Inicialmente, estavam previstas as oitivas de cinco pessoas.

Contudo, apenas a secretária municipal de Recursos Humanos e Logística, Vangelisa Lorandi, e a procuradora-geral adjunta do município, Geraldine Gollo, compareceram à Sala das Comissões Vereadora Geni Peteffi. Elas falaram, entre outras coisas, sobre o decreto municipal que rege a realização de eventos em espaços públicos, fechamento do Postão 24 Horas e a recolocação dos servidores que trabalhavam no local.

As outras testemunhas previstas, o procurador da República, Fabiano de Morais, o secretário da Saúde, Júlio Cesar Freitas da Rosa, e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Alexandre Postal, não compareceram.

O titular da Saúde teve o depoimento remarcado para o dia 04 de dezembro, pois, nesta quarta cumpriu agenda fora do município. Já o procurador da República somente será ouvido após o acréscimo de novos documentos ao processo. Esse pedido, feito pela defensora do prefeito, Cássia Kuhn, foi garantido por uma liminar judicial na manhã desta quarta. Por fim, em ofício, o conselheiro do TCE informou que não poderia prestar depoimento. Nas razões alegadas, Postal se disse impedido, pois, lida com processos envolvendo o município de Caxias. Sobre isso, a advogada de Daniel Guerra solicitou para a Comissão que ele fosse intimado judicialmente. A solicitação foi negada, e, portanto, Cássia recorrerá à justiça.

Também por vias judiciais, a defesa de Guerra garantiu que sejam respeitadas as datas sugeridas pelos freis capuchinhos Jaime Bettega e Nilmar Gatto para que prestem depoimento.

A Comissão Processante vai à justiça para tentar reverter as liminares obtidas por Daniel Guerra.  

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