Vereador pede suspensão do contrato com instituto que ganhou gestão da UPA Central 24H
Baixar ÁudioDocumento com solicitação foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), nesta sexta-feira (25/10).
A Prefeitura de Caxias do Sul anunciou o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (InSaúde) como administrador da nova UPA Central 24h. A medida fez com que o vereador Rafael Bueno (PDT) fosse ao Ministério Público Federal (MPF) pedir esclarecimentos sobre o processo de escolha. O documento foi protocolado nesta sexta-feira (25/10).
O parlamentar quer detalhes a respeito da minuciosa avaliação feita pelo Executivo, uma vez que a empresa selecionada seria investigada pelo Ministério Público (MP) de São Paulo por suspeitas de irregularidades em contratos de gestão da UPA do município paulista de Mococa. Bueno afirma que o Município não levou em conta um dos aspectos da licitação: a idoneidade da empresa. Ele revela que anexou documentos que comprovam os atos ilegais cometidos pela empresa em São Paulo.
Ele ainda afirma que o responsável pela ação do Ministério Público Estadual (MP), o promotor Gabriel Junqueira, disse que por trás do instituto existe uma organização criminosa que pretende lucrar ilicitamente. O diálogo foi retirado de uma entrevista do profissional a um portal de notícias.
Bueno pede no documento que o Ministério Público faça a intimação do secretário de Saúde (SMS), Júlio César Freitas, da secretária de Recursos Humanos e Logística (SMRHL), Vangelisa Lorandi e do responsável pela Central de Licitações (Cenlic). O vereador ainda solicita a suspensão do contrato com o instituto, abertura de investigação sobre os atos administrativos e a requisição da Central de Licitações (Cenlic) para mostrar os arquivos do processo licitatório. O arquivo traz outros anexos sobre a empresa vencedora para gerir a nova UPA.
(Ouça as entrevistas no "Ouvir notícia" abaixo da manchete).
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