Arlindo Bandeira detalha os motivos de sua contrariedade à atualização inflacionária dos subsídios dos vereadores
O progressista de Caxias também informou que não será demagogo de devolver o percentual de reajuste aprovado
O vereador Arlindo Bandeira/PP detalhou os motivos de sua contrariedade à atualização inflacionária aprovada ao subsídio mensal dos vereadores na ordem de 11,4%, durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 24.
Segundo o parlamentar progressista, a difícil situação econômica pela qual passa o país e a opinião da comunidade o auxiliaram na hora de se opor ao projeto de lei referente ao repasse da inflação (PL 10/2016). O referido texto foi aprovado pela maioria dos parlamentares caxienses na sessão de 18 de fevereiro deste ano, passando o subsídio dos vereadores de R$ 9.522,29/mês para R$ 10.607,83/mês.
Bandeira informou que sempre aceitou os reajustes anteriores como auxílio para trabalhar ainda mais pela população. Neste ano, porém, se posicionou diferentemente porque o Brasil, segundo ele, “está um caos” e as pessoas com quem conversou no Interior também disseram que não era o momento adequado (para repasse inflacionário).
De acordo com o parlamentar, o seu voto contrário à atualização inflacionária dos subsídios se deu sem demagogia e sem interesse eleitoral. Bandeira adiantou, entretanto, que não será demagogo de devolver o percentual de reajuste aprovado (11,4%), tendo em vista que toda a remuneração que recebe é destinada à função parlamentar. Para exemplificar, mencionou que gasta, em média, R$ 2 mil com gasolina para deslocamentos e R$ 1 mil para manter o gabinete itinerante, o qual dispõe à comunidade em um ônibus.
O parlamentar ressaltou, ainda, que ser vereador exige sacrifícios e compreensão por parte da família. Também informou que procura se dedicar com empenho à comunidade por meio do mandato parlamentar.
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