Das dez sessões que são o prazo para a apresentação de defesa da presidente Dilma Rousseff, a Câmara dos Deputados já efetuou quatro. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), conseguiu quórum para sessões na última sexta e segunda-feira, caso atípico em Brasília. Agora, a movimentação de parte dos deputados que compõe a comissão do impeachment é para que a sessão de votação final ocorra em um domingo. Conforme o deputado Mauro Pereira (PMDB), não há algo definitivo, mas a possibilidade é analisada.

“É para que o povo possa ir para a rua e mostrar, no dia da votação, o que eles querem. Não existe decisão ainda!”, disse. (Acompanhe em áudio)

A votação deve ocorrer no mês de abril. Em relação a presença de nomes do PMDB em investigações, Mauro entende que terão a oportunidade de se defenderem. Quando questionado sobre seu já conhecido apoio a Cunha, Mauro ponderou ao dizer que é aliado apenas do povo. O deputado também critica a falta de espaço dado ao vice, Michel Temer, no governo federal. “É bom deixar claro que o Michel Temer, no governo Dilma, funciona até hoje como estepe de carro, totalmente isolado!”, afirma. Mauro visitou a sessão da Câmara de Vereadores de Caxias nesta quinta-feira já que não houve sessão na Câmara Federal e permanece na cidade até o domingo de Páscoa.