Em uma sessão tumultuada, deputados aprovaram nesta quarta-feira, 22, a Lei que permite a terceirização de todas as atividades de uma empresa. A medida prevê que a contratação terceirizada possa ocorrer sem restrições, inclusive na administração pública e na atividade fim de qualquer empresa.

O texto também aumenta de três para seis meses o tempo de trabalho temporário e prevê  que após o término do contrato, o trabalhador só pode prestar novamente o mesmo tipo de serviço após esperar três meses.

Deputados da oposição fizeram um protesto no centro do plenário contra a proposta. Foram 231 votos a favor, 188 contra e 8 abstenções.

O líder da minoria, deputado José Guimarães, do PT, disse que a votação dessa quarta feira é uma sinalização que o governo está perdendo apoio dos parlamentares. Guimarães sustenta também que a nova lei piora a situação dos trabalhadores .

A base aliada do governo rebate as criticas e defendeu o projeto. O relator Laecio Oliveira, do Solidariedade, afirmou que a proposta moderniza as relações trabalhistas e deve gerar mais empregos. O texto segue agora para sanção do presidente Michel Temer.

A maioria dos parlamentares do RS votou contra a lei das terceirizações. Confira como votaram os deputados gaúchos:

Afonso Hamm (Não)

Afonso Motta (Não)

Alceu Moreira (Sim)

Assis Melo (Não)

Bohn Gass (Não)

Cajar (Não)ardes (Sim)

Carlos Gomes (Sim)

Danrlei (Sim)

Darcisio Perondi (Sim)

Henrique Fontana (Não)

Jerônimo Goergen (Sim)

João Derly (Não)

Jones Martins (Sim)

José Fogaça (Não)

Jose (Sim)tedile (Não)

Luis Carlos Heinz (Sim)

Marco Maia (Não)

Marcon (Não)

Maria do Rosário (Não)

Mauro Pereira (Sim)

Paulo Pimenta (Não)

Pepe Vargas (Não)

Pompeo de Mattos (Não)

Renato Molling (Sim)

Sérgio Moraes (Não)

Yeda Crusius (Sim)