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Prefeito de Caxias vê que primeiro ano de governo foi de “apaziguar a cidade e restabelecer relações com entidades”

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Adiló Didomenico prestou contas à população caxiense nesta semana

Foto: João Pedro Bressan/Divulgação

A administração municipal realizou um balanço do primeiro ano de governo, em Caxias do Sul, nesta semana, em coletiva no Salão Nobre da Prefeitura. O prefeito Adiló Didomenico (PSDB), junto com a vice-prefeita Paula Ioris (PSDB) e mais uma pequena comitiva, prestaram contas à comunidade sobre o ano de 2021. A principal obra, segundo Didomenico, foi “apaziguar a cidade e restabelecer as relações com todas as entidades”, uma leve indireta à gestão do ex-prefeito Daniel Guerra.

Ele citou, principalmente, a união que teve com a Câmara de Vereadores. Foram enviados 101 Projetos de Lei (PLs), sendo 96 aprovados pelos parlamentares durante um ano marcado novamente pela pandemia da Covid-19. Em mais uma alusão ao mandato de Guerra, o prefeito diz que o ambiente da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) era hostil para os servidores e que, atualmente, há um ambiente propício para trabalho destes profissionais.

Dentre os principais desafios foi destacado o Caso Magnabosco e a crise financeira da Codeca. Didomenico lembra que houve a contratação de um escritório, na pessoa do ministro José Salgado, para defender o Executivo no Caso Magnabosco. Para 2022, o Município ainda pretende reaver os valores que considera exorbitante, na casa dos R$ 900 milhões, sendo que, para a administração, o preço do terreno seria de R$ 50 milhões. Há alegação de anomalias jurídicas, advindas de cobranças de juros e correção monetária desde 1983. O prefeito conta que um novo escritório defende os interesses do poder público, contratado por notório saber, sem licitação, na quantia de R$ 250 mil. A repartição é do estado do Paraná.

Sobre a Codeca, ele observa que a companhia possui solução. Para o próximo ano terá uma comissão formada por diversas secretarias e autarquia da administração, como a de Urbanismo, de Governo, de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego, e o Samae, para estudar soluções à empresa. Adiló Didomenico ressalta que a saída da crise econômica depende também de sindicatos e funcionários da instituição. É preciso cedência de algumas partes para diminuir a gravidade orçamentária.

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