O próximo presidente da Câmara, vereador Edi Carlos (PSB), já se manifestou favorável a abrir a discussão sobre um projeto que possibilite o 13º salário aos parlamentares, além de aumento salarial. Agora, outros dois vereadores que farão parte da Mesa Diretora em 2016 mostram-se abertos à proposta também.

Durante evento na Câmara nesta segunda-feira, 21-12, o futuro 1º vice, Flávio Cassina (PTB) e 1º secretário, Pedro Incerti (PDT), admitiram que seria um direito dos vereadores. Objetivo, Cassina, afirmou que sua opinião pessoal é ser favorável à proposta e que o vereador precisa receber bem. Incerti argumentou que na sua vida sindical a defesa sempre foi pelos direitos trabalhistas. Desta forma, apoiaria o debate sobre o assunto.

“A atividade do parlamentar não é fácil e, por isso, acredito que tem que ser bem remunerado (o vereador). Se me perguntarem se deveria ter 13º e aumento eu, Flávio Guido Cassina, digo que sim!”, garantiu.

Sobre o possível aumento de vereadores, Cassina afirmou que 17 é pouco, mas 25 já é demais. Por isso, defendeu que permaneçam os 23. Questionado sobre a opinião do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o petebista considerou que apoia os apontamentos finais da legislação, sem tendências políticas.

Cassina ficará como 1º vice em 2016 porque o futuro presidente, Edi Carlos (PSB), teria feito o pedido a ele. O nome do PTB indicado anteriormente era de Flávio Dias. “Não tive como dizer não, embora eu quisesse cuidar mais do meu mandato particular no ano que vem”, afirmou Cassina que também irá presidir a Comissão de Constituição, Justiça e Legislação. (Acompanhe em áudio)