Um novo pedido de impeachment contra o prefeito Daniel Guerra (PRB) movimenta o cenário político de Caxias do Sul na Semana Farroupilha. Desta vez, a denúncia foi protocolada pelo vice-prefeito Ricardo Fabris de Abreu. O documento entregue terça-feira (19) na Câmara de Vereadores lista cinco atos ilegais que teriam sido cometidos pelo chefe do Executivo caxiense.

Em entrevista concedida ao programa Conectado desta quarta (20), Fabris voltou a defender que a melhor saída para Caxias do Sul seria a renúncia conjunta da chapa Guerra-Fabris, eleita em outubro de 2016. O vice-prefeito garantiu que se a cassação for aceita pelo Legislativo, vai colocar o cargo à disposição dos vereadores e da sua legenda, o PSD.

O vice-prefeito também rebateu as críticas de que o pedido de impeachment se trata de um golpe contra Daniel Guerra. No entendimento de Fabris, a eleição do prefeito ocorre de forma conjunta com o vice. Dessa forma, os 148.501 votos recebidos por Guerra no segundo turno do pleito municipal credenciam o companheiro de chapa para assumir a cadeira de chefe do Executivo em caso de impedimento.

Em 5 de setembro, a Câmara rejeitou, por unanimidade, o acolhimento do primeiro pedido de impeachment contra Daniel Guerra. A denúncia foi apresentada pelo bacharel em Direito João Manganelli Neto.