"O impeachment de um prefeito não é um fato a ser celebrado, mas neste caso é uma infelicidade necessária", diz ex-vice-prefeito de Caxias
Baixar ÁudioFabris ressaltou que o impeachment de um prefeito não deve ser celebrado, pois é uma infelicidade, mas para Caxias é uma infelicidade necessária para o desenvolvimento da cidade
O processo de impeachment do prefeito Daniel Guerra continua nesta sexta-feira, às 08h30min, na Câmara de Vereadores. A data pode marcar a cassação do mandato do líder municipal ou sua continuação a frente de Caxias do Sul. (Ouça a notícia)
Se Guerra sofrer o impeachment, além de perder o cargo de chefe do Executivo Municipal, ele fica inelegível por oito anos, ou seja, não pode concorrer a cargos políticos nesse período.
Para o ex-vice-prefeito de Caxias do Sul, Ricardo Fabris, um dos fatores que prejudicaram a administração do prefeito Daniel Guerra foi a falta de diálogo com todos os segmentos da comunidade, e ressaltou que se colocou à disposição ainda quando no cargo de vice, de fazer a interlocução com a Câmara de Vereadores.
Fabris destacou também o interesse de estar presente na sessão de julgamento do processo, porém acredita que seja inadequado, pois não foi convidado pela comissão processante, sendo que ele é o autor da denúncia e, acredita que se caso estiver presente pode acabar sendo um elemento desagregador.
Para Fabris a decisão mais racional neste momento seria a renúncia do prefeito Daniel Guerra, pois a renúncia não o deixaria de fora da próxima eleição, da qual, o seu partido (Republicanos) deixou claro que conta com Daniel Guerra.
Por fim, Fabris ressaltou que o impeachment de um prefeito não deve ser celebrado, pois é uma infelicidade, mas para Caxias é uma infelicidade necessária para o desenvolvimento da cidade.
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