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Legislativo caxiense devolve mais de R$ 10 milhões do orçamento de 2019 ao Executivo

Baixar Áudio por Isadora Helena Martins

Durante o ano também foram debatidas e votadas 391 matérias

Foto: Divulgação / Isadora Martins

O presidente da Câmara Municipal de Caxias do Sul, Flávio Cassina (PTB), prestou contas dos trabalhos do Legislativo neste ano de 2019. A coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (19) também contou com os demais integrantes da Mesa Diretora: 1ª vice-presidente Paula Ioris (PSDB), 2º vice-presidente, vereador Ricardo Daneluz (PDT) e o 2º secretário, vereador Alberto Meneguzzi (PSB). Apenas vereador Edson da Rosa, 1º Secretário, não compareceu à reunião.

Neste ano, o Legislativo vai devolver ao Executivo R$10,5 milhões dos R$ 38,7 milhões que haviam sido destinados à Câmara em 2019. Conforme o presidente da casa, Flávio Cassina, esse montante foi resultado de medidas de economia da Câmara: “A gente procura sempre fazer a economia nos procedimentos normais que temos aqui na Casa, tanto em diárias como em horas extras. Tudo que estiver ao nosso alcance a gente segura para que haja uma devolução mais adequada em um momento que o Município enfrenta tantos problemas”.

Cassina ainda mencionou que foram feitos investimentos como a aquisição de cadeiras para os servidores e a compra de placas solares que serão instaladas até o final de janeiro do ao que vem para economizar energia: “Foram instaladas lâmpadas de LED também no lado externo e com as instalação dos painéis no começo de janeiro vamos completar esse ciclo de economia para que a casa se torne perfeitamente sustentável”.

Ele também destacou durante sua fala que foi “um ano de muito trabalho para a Câmara”, tendo em vista as demandas da comunidade. Foram 117 Projetos de Lei Ordinária debatidos e votados em plenário, além de 22 moções, 161 requerimentos,  22 Projetos de Lei Complementar, 15 decretos legislativos, 2 emendas à Lei Orgânica, 20 pareceres e 30 vetos. Este último teve um número recorde se comparado aos últimos anos. Destes, 28 foram derrubados pela Câmara e promulgados, como explica Cassina:

“É uma situação Sui generis, uma coisa nunca antes havida de tamanho volume de vetos. Não é normal, mas a gente cumpriu o papel que a comunidade nos delegou”.  

A posse da Nova Mesa Diretora ocorre apenas em janeiro, até lá, a atual composição permanece diante da Câmara que tem um grande desafio nesta sexta-feira (20): a condução da votação do impeachment do prefeito Daniel Guerra (Republicanos). Questionado sobre o assunto Cassina respondeu que será um dos dias mais difíceis como presidente da Câmara: “Porque envolve assuntos muito importantes do ponto de vista legal e também do ponto de vista dos anseios da comunidade. Existem correntes que trabalham para os dois lados e nós vamos administrar dentro daquilo que for possível, não temos dificuldade nenhuma em enfrentar esse problema”.   

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