A etapa final do processo de impeachment contra o prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (Republicanos), ocorre nesta sexta-feira (20). A sessão extraordinária está marcada para começar às 8h30, e não tem prazo de duração.

Os trabalhos iniciam no plenário às 8h, com a realização de duas sessões extraordinárias. Numa delas será empossado o 1º suplente de vereador do MDB, Adriano Bressan. Ele exercerá as atividades legislativas até o dia 23 de dezembro substituindo Gladis Frizzo (MDB), que se licenciou por causa do falecimento do esposo, ocorrido na manhã desta quinta (19).

No início da sessão que vai concluir a análise do processo, o presidente do Legislativo caxiense, vereador Flávio Cassina (PTB), solicitará a leitura da pauta contendo o teor da denúncia. Na sequência, se dará a oportunidade para vereadores e a defesa do prefeito, Cássia Kuhn, que escolham trechos do processo para serem lidos.

Caso isso não ocorra, o parecer final, que contém 48 páginas, será pronunciado. Cada vereador terá até 15 minutos para se manifestar. Já a defesa do prefeito poderá falar por até duas horas.

A diretora legislativa da Câmara de Vereadores, Eliana Tedesco, explica que não há previsão de interrupção na sessão, a não ser em casos de barulhos que possam atrapalhar o andamento e o presidente da Câmara solicite questão de ordem.

Os vereadores julgarão quatro denúncias. Conforme a Comissão Processante, uma delas foi recomendado o arquivamento. Eliana explica, basta que uma seja julgada procedente para que ocorra a cassação do prefeito.

Por fim, todas as pessoas que ficarem no plenário passarão por rigorosa revista. Não será autorizado o acesso com objetos que causem barulho, como apitos ou buzinas. Para quem levar faixas, será autorizado somente o acesso do pano, sem qualquer tipo de haste.

Há 170 lugares disponíveis, que serão ocupados por assessores, servidores e o público.

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