Veto ao reajuste dos salários do prefeito, vice e secretários é aprovado pelos vereadores
Após polêmica, os vereadores da base governista enfrentaram saia justa. Na sessão desta quarta-feira (19), o veto do prefeito foi aprovado por unanimidade, com exceção do vereador Virgili Costa (PDT), que saiu do plenário nos momentos das votações e, assim, foi registrado como ausente. O veto é sobre o repasse de 5,26% aos salários do prefeito, vice e secretários e foi uma decisão do prefeito após os vereadores da situação terem aprovado o repasse na Câmara, em junho.
Mesmo que o projeto seja de autoria da Mesa Diretora do legislativo, e não do executivo, a oposição entende que a proposta foi encaminhada a pedido do governo municipal. Durante as discussões, o vereador Daniel Guerra (PRB), considerou os fatos um verdadeiro teatro. "Bastava o prefeito ligar para o presidente e dizer, retira o projeto porque eu vou vetar!", disse
Antes da decisão do veto pelo prefeito, a bancada do PT questionou o decreto de contenção de gastos, mas o aumento nos salários. Nos corredores da Câmara, a informação era de que os vereadores Guila Sebben (PP), Edson da Rosa (PMDB) e Edi Carlos (PSB) teriam ficado muito descontentes com a decisão do prefeito, especialmente por ter chamado coletiva de imprensa para anunciar que abriria mão dos valores, depois que eles já tinham encarado a aprovação da proposta em plenário.
O líder de governo Pedro Incerti (PDT) destacou que havia um movimento interno de servidores para ingressar na Justiça. (Acompanhe em áudio). O vereador Guila Sebben (PP) afirmoui que defende a reposição para todos trabalhadores.
Com a votação desta quarta-feira, os salários do prefeito, vice e secretários continuam sendo de cerca de R$ 21 mil, R$ 15 mil e R$ 13 mil, respectivamente.
Comentários