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Plano Diretor é discutido na comunidade do Desvio Rizzo, em Caxias

por Ivan Sgarabotto

Entre outras situações, encontro tratou da descaracterização bacia do Samuara

Foto: Márcio Schenatto

A Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação (CDUTH) realizou nesta semana a última reunião pública de discussão da revisão do Plano Diretor. O encontro, realizado no salão paroquial do Desvio Rizzo, contou com a presença de aproximadamente 60 moradores do bairro e das localidades da região administrativa local. Na ocasião, o presidente do grupo parlamentar, vereador Elói Frizzo/PSB, fez a exposição das alterações propostas pelo Executivo municipal.

De acordo com Frizzo, a demanda específica do Desvio Rizzo se refere à regularização de algumas áreas, além da possibilidade de discussão para descaracterizar a bacia de captação do Samuara. “Temos que ver, junto com a comunidade, se ainda é necessário que tenhamos restrições com a questão da represa, uma vez que nosso município já está conurbando com Farroupilha”, destacou.

A descaracterização foi defendida pela presidente da Associação de Moradores do Bairro Samuara, também conhecido como Vila Hípica, Carla Pacheco. De acordo com ela, a rede de esgoto sanitário passa a cerca de 100 metros das residências, mas justamente por estarem localizadas próximas à bacia de captação, 250 moradores utilizam sistema de fossa.

Também foram levantados pela Comissão, temas como a necessidade de desafogar a avenida Benjamin Custódio de Oliveira, uma das principais vias de acesso à localidade. Nesse sentido, a moradora do loteamento Paraíso Cristal, Carina Gonçalves, sugeriu a ligação da rua Toscana Lora com estrada da Uva, que segue até o bairro São Caetano. Além disso, foi levado à pauta o impacto que a abertura da Havan trará para o Rizzo.

Representante do poder Executivo na reunião, o subprefeito da região, Ademir Pegoraro, chamou a atenção para a questão do saneamento. Ele aproveitou o espaço para colocar a subprefeitura à disposição da comunidade. “Precisamos evitar problemas futuros, uma vez que 96% do encanamento de esgoto foi mal planejado. A canalização passa no meio dos terrenos e isso causa muitos danos”, salientou.

Ficou definido que os moradores poderão se reunir e formalizar as questões levantadas e outras sugestões, para depois remetê-las à CDUTH, para que faça a análise de viabilidade técnica. O encontro foi a sexta edição das reuniões descentralizadas que antecederam a audiência pública, que vai acontecer no próximo dia 30 de abril, às 19h, no plenário da Câmara.

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