O irmão do prefeito Daniel Guerra (PRB) que também é chefe de Gabinete e vereador licenciado, Chico Guerra (PRB), esteve na Câmara de Vereadores nesta terça-feira (18) para atender a uma convocatória do Legislativo. Durante a sessão ele prestou esclarecimentos sobre as viagens que realizou neste ano. O foco do questionamento dos parlamentares Rodrigo Beltrão (PT), Alceu Thomé (PTB), Denise Pessôa (PT) e Renato Oliveira (PCdoB), autores da convocatória, foi a viagem de representação de Chico à Itália, que ocorreu de 24 março a 10 de abril deste ano. Segundo dados do Portal da Transparência do Município, neste compromisso foram gastos R$ 13.103 em diárias. Já as passagens aéreas custaram R$ 5.322,10 aos cofres do Município.

Conforme Chico Guerra, na viagem à Itália, o objetivo foi assinar o pacto de amizade com a localidade de Corbola, acordo que estava previsto em lei aprovada pela Casa no ano passado.

Ele também prestou esclarecimentos sobre as viagens para Fortaleza, de 28 de maio a 2 de junho, no VI Congresso Brasileiro de Direito à Saúde; e para Brasília, de 10 de junho a 12 de junho, no 27º Expotchê. A viagem programada para São Paulo, que vai ocorrer de 24 a 27 de junho, na 14ª ISC Brasil — Feira e Conferência Internacional de Segurança.

Chico não deixou claros os benefícios que Caxias do Sul obteve ou poderá ter com essas viagens, mas mostrou na tribuna um kit que contém encartes de divulgação e mapas com roteiros turísticos da cidade, que segundo ele foram entregues às autoridades de cada localidade frequentada para promover o turismo na região.

Após a exposição de Chico, o vereador Rodrigo Beltrão (PT) voltou a fazer questionamentos ao chefe de gabinete e o acusou de usurpação do cargo. Em resposta, Chico Guerra afirmou que Caxias terá muitos benefícios com o pacto de amizade com Corbola e negou abuso de poder.

Os demais vereadores também fizeram questionamentos na mesma linha de Beltrão, os quais o chefe de gabinete negou qualquer irregularidade por parte do Executivo.

Já o vereador Rodrigo Beltrão, que foi o responsável pela convocatória de Chico Guerra, afirmou que o Legislativo fez a sua parte e que as respostas do chefe de Gabinete não foram convincentes.

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