A reunião da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira (18), definiu que o vereador que se sentiu prejudicado é quem deve acionar os trabalhos da comissão de ética parlamentar da Casa, se assim achar necessário. O vereador em questão é o progressista Guila Sebben, que integra a Mesa, mas não participou da reunião por ter representado a Câmara na Assembleia Legislativa no mesmo horário.

O presidente Flávio Cassina (PTB), entendeu que nem a Mesa, nem a presidência, devem entrar com representação. Contatado pela reportagem, Guila afirmou que pretende decidir sobre o fato somente nos próximos dias. Suas atenções estão voltadas à reviravolta da convenção do PP no sábado (16). A única chapa para a executiva do partido deve encarar outra, que deve ser formada na noite desta segunda-feira (18), em reunião dos jovens progressistas.

A comissão de ética seria acionada por conta das acusações do vereador Renato Nunes (PRB) a Guila Sebben (PP) em plenário. Nunes o acusou de corrupto pelas tratativas de apoio ao governo Alceu nas eleições de 2012. Antes de Nunes confirmar o nome de Guila da tribuna, o vereador Jaison Barbosa (PDT) procurava que a Mesa acionasse a ética por conta da declaração de corrupção feita por Nunes.