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Emendas podem atrasar reforma política na Câmara

por Tales Giovani Armiliato

Presidente da casa admite que uma ou duas emendas podem ficar par agosto

Apesar de ter colocado a reforma política como prioridade para este semestre, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), admitiu que uma ou duas emendas apresentadas ao texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 182/07) podem ficar para agosto, no retorno do recesso parlamentar que começa na próxima sexta-feira. Os deputados já aprovaram, em segundo turno, o texto-base da matéria, mas precisam hoje (15) decidir se acatam ou rejeitam sete emendas.

Para aprovar cada uma dessas sugestões de mudanças, acréscimos ou retiradas do texto são necessários 308 votos, mas, com movimento menos intenso pelos corredores da Câmara, há riscos de que não haja quorum (número mínimo de parlamentares presentes à sessão) no momento da votação. “Precisamos que tudo que está colocado seja válido para as eleições de 2016”, explicou Cunha.

Para isto, a reforma precisa estar aprovada pela Câmara, pelo Senado em dois turnos de votação e promulgada até outubro, um ano antes do pleito municipal. Ontem, a Câmara concluiu a votação do projeto de lei da minirreforma que complementa trechos da PEC. “A gente sabe que havia que tramitar as duas [reformas] simultaneamente e o texto da reforma política só foi feito depois de tomada a decisão constitucional no primeiro turno do ordenamento que íamos seguir. Uma coisa está conectada com a outra”, explicou.estão combinadas com a gente e já foram aprovadas aqui”.

Fonte: Agência Brasil

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