Será nesta terça-feira, 15-12, que os vereadores de Caxias do Sul votam as últimas propostas encaminhadas no ano e decidem o presidente do legislativo para 2016. Além disso, os parlamentares também irão definir os presidentes das comissões da Casa, fator que leva a inúmeras discussões e disputas internas entre as bancadas dos partidos. As atividades iniciam já pela manhã, com sessão extraordinária e a partir das 15h45, começa a sessão ordinária com eleição prevista para tarde da noite, a exemplo de anos anteriores.

O presidente Flávio Cassina (PTB) garante que procurou agilizar os trabalhos, mas que, ainda assim, a sessão não terá hora para terminar. (Acompanhe em áudio)

Definições - O novo presidente da Câmara deve ser Edi Carlos (PSB). No entanto, é comum a apresentação de outros nomes no dia da sessão. Nos bastidores, o comentário é que o vereador Renato Nunes (PRB) será candidato. Já o PT ainda discute posição e possível nome petista ao cargo.  O ano de 2016 seria destinado ao PSB na presidência, conforme acordo efetuado entre a maioria.

Quanto aos membros das comissões, a disputa é ampla, especialmente para as de Saúde, Educação e Desenvolvimento Urbano. A de Direitos Humanos deve ser reconduzida ao PT. O vereador Rafael Bueno ficará impedido de ser indicado já que foi suspenso do PCdoB. O ingresso dele no PDT também não poderá ser feito em tempo hábil sob pena de perder o mandato.

Recesso - Duas sessões ocorrem nos dias 21 e 29 deste mês, mas sem poder de votação. Apenas alguns vereadores são responsáveis pela participação. Os mesmos são os que marcarão presença em quatro sessões que ocorrem no mês de janeiro. Mesmo em recesso, a Câmara permanece aberta ao atendimento da comunidade. O recesso não dá direito a remuneração de férias. Em Caxias, os parlamentares não recebem férias nem 13º salário.

Término com música - Mesmo com o horário estendido e inúmeras definições na pauta, o Coral Municipal irá se apresentar no plenário durante a tarde da última sessão. No ano passado, chamou a atenção a iniciativa do então presidente, Gustavo Toigo (PDT), que contratou a Orquestra Sinfônica da UCS no valor de cerca de R$ 20 mil para marcar o encerramento dos trabalhos.