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Prefeitura protocola projeto de lei para criar Central de Intérpretes de Libras em Caxias do Sul

por Isadora Helena Martins

Proposta semelhante do vereador Rafael Bueno também está em tramitação na Câmara

Foto: Divulgação / Mateus Argenta

A Prefeitura de Caxias do Sul protocolou no Legislativo, na tarde desta quinta-feira (09), um projeto de lei que tem como objetivo criar a Central de Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e guias intérpretes para surdocegos, no âmbito do município. A Central ficará ligada à Coordenadoria de Acessibilidade do Executivo e prestará atendimento diferenciado às pessoas surdas no município com o fornecimento de informações exatas acerca de inúmeros serviços.

A Central ainda fará o atendimento virtual, por meio de um chat de comunicação, em que o intérprete se comunicará com o surdo a distância e também presencialmente, o que permite o agendamento e o acompanhamento a consultas médicas no Sistema Único de Saúde (SUS), em serviços públicos e outras ações institucionais da prefeitura.

A Central deverá ser composta por profissionais capacitados para prestação de serviço e interpretação. O projeto está amparado pelo artigo 214 da Lei Orgânica do Município, que diz que caberá ao Município a criação de programas de prevenção, de integração social, de preparo para o trabalho, de acesso facilitado aos bens de serviços e à escola, entre outros.

As despesas decorrentes da execução da lei ficarão por conta de dotações orçamentárias próprias. Se aprovada pelo Legislativo, a nova lei entrará em vigor em até 360 dias após sua publicação.

Vai e vem do projeto

O prefeito Daniel Guerra, já havia protocolado o projeto que cria a Central de Intérpretes ainda em 2015, quando era vereador. Quando assumiu como prefeito, Guerra colocou o a intenção de criar a Central como primeiro item no quesito acessibilidade de seu plano de governo. Porém, como nada havia sido feito, o vereador Rafael Bueno (PDT) protocolou um projeto semelhante na Câmara em 2017, mas como a proposta criava despesas para o Executivo, recebeu parecer de inconstitucionalidade da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação (CCJL).

Na sessão da última terça-feira (07), o Legislativo derrubou o parecer de inconstitucionalidade e o projeto de Rafael Bueno voltou a tramitar na Câmara. Agora, as duas propostas, a de Bueno e do Executivo, vão passar pela votação no Legislativo. O pedetista já manifestou que vai protocolar uma emenda ao projeto da prefeitura, modificando o último artigo, para que a lei entre em vigor após 60 dias da data da publicação, diferente do projeto original da prefeitura. "Ao meu ver, esse período proposto pelo prefeito é uma atutude politiqueira. Até passar pelas comissões da Casa e ir a votação, provavelmente já estaremos no segundo semestre. Ou seja, caso for aprovado, o projeto será implantado só na metade do ano que vem, quando já será período de campanha", afirmou.     

 

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