Legislativo caxiense deve reinstalar a Frente Parlamentar para discutir ocupação da Maesa
O requerimento será votado na sessão desta terça-feira (11)
A Frente Parlamentar "A Maesa é Nossa!" deverá ser reinstalada pelo Legislativo caxiense na sessão ordinária desta terça-feira (11). Conforme o vereador Rafael Bueno (PDT), que protocolou o requerimento e que presidiu a Frente Parlamentar nos anos de 2017 e 2018, o objetivo de retomar os trabalhos do grupo é oportunizar o diálogo com o Executivo e demais entidades que estão trabalhando na ocupação da Maesa: “Conversei com a Rúbia Frizzzo, que é encarregada pelo setor da prefeitura do planejamento de ocupação da Maesa, e com o vice-prefeito Elói Frizzo que muito batalhou por esse espaço, para reinstalarmos no Legislativo essa Frente Parlamentar pra que a gente pudesse resgatar esse debate e ocupar o quanto antes. A gente sabe que ainda há muito para ser feito: a limpeza do espaço, a manutenção a preservação; hoje tem goteiras, os telhados estão em decomposição, mas, a luta maior é para que seja um espaço público e cultural”.
O prédio da Maesa foi doado à Prefeitura Caxias do Sul no ano de 2014 sob a condição de que o município promova a ocupação e preservação do espaço em até 12 anos. Bueno destacou a importância de utilizar o espaço por conta da importância histórica do complexo: “A Maesa é considerada a empresa mãe de toda a indústria metalúrgica da Serra Gaúcha, que transcende o conjunto de prédios ali existentes. Além desse valor arquitetônico, também é um valor cultural: a inauguração desse prédio foi no ano de 1948 quando o império de Abramo Eberle completava 52 anos e foi a finalização da expansão da empresa. Então, naquela fábrica se concentravam todos os trabalhos de fundição, mecânica, produção de talheres. A basílica de Nossa Senhora de Nazaré, de Belém do Pará, e estátuas como o Monumento Nacional do Imigrante foram feitos ali”.
O requerimento que visa reinstalar a Frente Parlamentar “A Maesa é Nossa!” será votado durante a sessão ordinária desta terça-feira (11) e tem a tendência de ser aprovado, já que é um assunto debatido pelos parlamentares nos últimos anos. Ainda não há uma previsão efetiva de quando a ocupação do espaço deve iniciar.
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