Projetos com reajustes inflacionários para prefeito, vice e secretários tramitam na Câmara
O repasse inflacionário de 5,26% nos vencimentos do chefe do executivo, vice, secretários e presidentes de autarquias será votado nas próximas semanas pelos vereadores. Na sessão desta quarta-feira (08), a vereadora Denise Pessôa (PT) questionou a medida por conta do decreto de contenção de despesas, assinado pelo prefeito em dezembro, e ainda em vigor. Para Denise, a economia do governo municipal funciona somente para servidor e políticas públicas. "Para o servidor tudo é cortado, mas para eles têm trimestralidade, contrapondo um decreto. Podemos pensar que a prefeitura não refletiu direito ou sofre de bipolaridade?", disse
Com o decreto, foram cortadas horas extras e novas nomeações, além dos reajustes salariais dos cargos em comissão. Os projetos com a previsão do reajuste são de autoria da Mesa Diretora da Câmara, que teria agido a pedido do prefeito, conforme a vereadora. O líder de governo, Pedro Incerti (PDT), entende que a atribuição sobre o assunto é da Câmara. "É obrigação legal da Câmara encaminhar, se eles não quiserem receber é outra coisa", disse. Na mesma sessão, os odontólogos do município estiveram no plenário para voltar a reivindicar isonomia salarial com os médicos.
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