Plebiscito: Oposição na Assembleia é contra votação antecipada e pode barrar acordo
Após postar em redes sociais que havia obtido acordo (representativo de 40 deputados) para que o projeto do plebiscito entrasse na pauta na próxima terça-feira (13/06), o deputado e líder do governo, Gabriel Souza (PMDB,) trocou a confiança pela crítica. O PT, PCdoB e Psol assinaram um documento em que afirmam ser favoráveis à trâmitação normal da proposta de plebiscito e, por isso, contrários ao acordo que levaria a votação a ser antecipada.
Diante do fato, Gabriel Souza, postou que os partidos ‘não querem que a população escolha o futuro do RS’. O governo poderia fechar acordo se pelo menos 37 votos decidissem que poderia ir em breve à votação em plenário. No entanto, se houver três bancadas contrárias, o trâmite passa a ser normal, inclusive com necessidade de pareceres de comissões internas, o que pode durar o mês inteiro.
O governo Sartori defende que seja votado até 14 de junho. Até a última semana, defendedia que não houvesse a obrigação de plebiscito para poder privatizar as companhias. O que está em jogo é a consulta popular sobre o futuro da Companhia de Energia Elétrica (CEEE), Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM), que poderão ser privatizadas ou federalizadas.
Foz do Iguaçu – Nesta terça-feira (06/06), a sessão na Assembleia não contou com votações. Houve apresentação de relatório anual do Ministério Público. Alguns deputados e o presidente, Edegar Pretto (PT), foram a Foz do Iguaçu para participar da Conferência Nacional dos Legisladores e agenda segue até o final da tarde desta quarta-feira.
Por Noele Scur - Correspondência/Porto Alegre
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