“Justificativas não eram viáveis”, afirma procurador da República sobre negativa para eventos na Praça Dante
Baixar ÁudioFabiano de Moraes depôs, nesta quinta-feira, na CPI que pede impeachment do prefeito Daniel Guerra.
Depoimento adiado da semana passada, o procurador da República Fabiano de Moraes foi o único a depor, nesta quinta-feira (5), na CPI da Câmara de Vereadores que analisa o pedido de impeachment do prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (Republicanos).
Durante aproximadamente uma hora, o procurador respondeu questionamentos sobre os fatos que envolveram a Parada Livre e a bênção dos freis Capuchinhos. Além de perguntas sobre o processo de fechamento do Postão 24 horas.
A negativa para a realização dos dois eventos na praça foi um dos pontos que chamou a atenção durante a oitiva. Moraes ressaltou que, na época, causou estranheza as razões apresentadas pelo Executivo municipal. Principalmente sobre a Parada Livre, pois o município apontou outro local para a realização.
Contudo, o procurador não concordou com o que diz a denúncia, que descreve como discriminação a negativa para usar a praça nos dois momentos.
Na avaliação da procuradora-geral do município e defensora do prefeito, Cássia Kuhn, o depoimento foi importante para esclarecer os pontos alegados na denúncia. Sobre os apontamentos do Ministério Público Federal (MPF) a respeito dos eventos, a advogada reforça a discordância de entendimentos entre Executivo e Judiciário. Porém, as coisas foram tratadas da maneira apropriada para quem se sentiu prejudicado, a via judicial.
A íntegra do depoimento está disponível no Facebook da Câmara de Vereadores de Caxias.
Na manhã desta sexta-feira (6) ocorrem os penúltimos depoimentos das testemunhas de defesa. Os freis capuchinhos Nilmar Gatto e Jaime Bettega prestam esclarecimentos às 10h. Ainda na sexta, a defesa de Daniel Guerra deve se pronunciar sobre o dia e hora do depoimento do prefeito.
(Ouça a matéria abaixo do título)
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