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Radar das Eleições: PSB espera processo de impeachment de Daniel Guerra para decidir candidato ao Executivo

Baixar Áudio por Rodrigo Fischer

O sétimo capítulo ainda aborda a opinião contundente do presidente municipal do partido sobre nomes especulados à Prefeitura caxiense

O quadro “Radar das Eleições” abre espaço para o Partido Socialista Brasileiro (PSB) falar das ações para 2020. Esta é a sétima sigla entrevistada, que tem como principal meta eleger um quarto membro à Câmara de Vereadores, o que fortaleceria ainda mais sua bancada.

Atualmente, a legenda possui três representantes no Legislativo, encabeçados por Alberto Meneguzzi, Edi Carlos e Elói Frizzo. Para o ano que vem, a corrida ao pleito eleitoral será disputada, pois o PSB tem um número de pré-candidatos excedentes ao permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ou seja, terá um prazo para escolher os 35 postulantes a vereador. Mesmo com essa preocupação, a legenda efetuou reuniões no mês de outubro com a nominata a fim de prepará-los às eleições municipais. Outro encontro está marcado para 07 de dezembro deste ano.

Capacitações também foram realizadas. Um canal no site do partido permite que estudem sobre a democracia brasileira e a atual conjuntura política. A afirmação é do presidente municipal da sigla, Adriano Boff. “Nós temos um canal de formação para os pré-candidatos através do nosso site, no ícone que se chama formação, aberto também à população. A diferença é que para os postulantes é obrigatório. As questões falam da sobre a democracia e a atual política. Eles necessitam fazer esses cursos e participar da vida ativa do partido”, detalha.

Críticas ao lançamento de nomes para a Prefeitura

Em relação ao Executivo, o PSB parece seguir na contramão das demais siglas. Boff ressalta que tomarão uma posição após o processo de impeachment do prefeito Daniel Guerra, uma vez que a bancada do partido está preocupada com o caso. Esse tema encobre a tomada de decisão quanto ao paço municipal.

“Sobre a questão da Prefeitura [de Caxias do Sul], tem um assunto na pauta que polui os outros temas: o processo do impeachment do prefeito [Daniel Guerra]. Nosso partido não tirou nenhuma posição, mas nossa bancada votou pelo acolhimento do pedido. Vamos esperar o que a comissão processante decide.”, afirma.

Ele ainda deixa uma opinião. Quem lança seu nome à cabeça de chapa são candidatos que não possuem chance de se eleger em Caxias do Sul. A crítica é direcionada para aqueles que saíram da política e pretendem retornar neste pleito.

“Nesse momento, quem está se lançando [para o Executivo] são pessoas que não têm a menor chance de chegar à Prefeitura [de Caxias do Sul]. São nomes que estavam afastados da política, trocaram de partido ou foram deputados e vereadores no passado. Eles estão puxando um pouco da luz para si. Agora não é a hora de dizer quem é candidato.”, avalia.

O PSB conta neste momento com cerca de 1450 filiados no município. A comunicação com os associados ocorre por meio do site e das redes sociais, as quais servem para postagens de notícias sobre as ações da sigla na cidade, além de usar o Whatsapp como uma ferramenta de diálogo com seu público.

(Ouça as entrevistas no "Ouvir notícia" abaixo da manchete).

 

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