Vereadores deixam de votar moção contrária ao parcelamento de salários e categorias irão retornar ao plenário nesta quarta-feira
A moção em contrariedade ao parcelamento dos salários dos servidores estaduais poderia ser votada na sessão desta terça-feira (04), na Câmara de Caxias do Sul, mas o empate em 10 x 10, seguido de derrubada do regime de urgência prejudicou a apreciação.
Professores e policiais marcaram presença em plenário e saíram afirmando que pretendem mobilizar mais profissionais para que a votação, agora nesta quarta-feira (05), seja acompanhada com o plenário lotado. O presidente da Abamf em Caxias do Sul - Associação Beneficente Antonio Mendes Filho da Brigada Militar, soldado Paulo Ritter, lamentou a situação da segurança pública. (Acompanhe em áudio)
Um dos policiais civis presentes em plenário demonstrou indignação com o vereador Gustavo Toigo (PDT), que foi policial civil e votou contrário à urgência.
Assim como Toigo, votaram contra a urgência da moção os vereadores Adelino Teles (PMDB), Edi Carlos (PSB), Edson da Rosa (PMDB), Flávio Dias (PTB), Guila Sebben (PP), Marcos Felippi (PMDB), Pedro Incerti (PDT), Raimundo Bampi (PSB), Zoraido Silva (PTB) e o presidente, Flávio Cassina (PTB) com o voto minerva de desempate.
Eram favoráveis à votação de forma urgente nesta terça-feira, os vereadores Daniel Guerra (PRB), Denise Pessôa (PT), Henrique Silva (PCdoB), Jaison Barbosa (PDT), Kiko Girardi (PT), Neri (SDD), Rafael Bueno (PCdoB), Renato Nunes (PRB), Rodrigo Beltrão (PT) e Washington Cerqueira (PDT). Estiveram ausentes da votação os vereadores Virgili Costa (PDT) e Arlindo Bandeira (PP).
Quanto aos professores, há uma paralisação prevista para o próximo dia 11.
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