A Comissão de Ética Parlamentar decidiu por maioria arquivar o processo contra o vereador licenciado Chico Guerra a respeito do caso do corretivo. O processo disciplinar foi movido pelo vereador Rafael Bueno (PDT) ainda no ano passado, mas estava parado na Comissão.

A maioria dos membros da comissão decidiu por acatar o parecer do relator do processo, vereador Edi Carlos Pereira de Souza (PSB), que sugeriu o arquivamento da denúncia. Seu voto foi acompanhado pelos vereadores governistas Elisandro Fiuza (PRB) e Renato Nunes (PR). Já o presidente da Comissão de Ética, Rodrigo Beltão (PT) e o vereador Velocino Uez (PDT) votaram pela suspensão de 60 dias do vereador licenciado Chico Guerra.

Agora, Rodrigo Beltrão encaminhará ao presidente da Câmara Municipal, vereador Flavio Cassina, a decisão, tomada por maioria, de acatar o parecer do relator, arquivando o processo contra o vereador licenciado Chico Guerra.

O caso

Na sessão do dia 7 de junho de 2018, o vereador Rafael Bueno (PDT) apresentou o áudio da conversa entre Chico Guerra, líder do governo na época e o ex-coordenador de Relações Comunitárias Rafael Bado. No diálogo ele sugere que as demandas do presidente da Associação de Moradores do Bairro Cânyon, Marciano Correa da Silva, não sejam atendidas como forma de dar um “corretivo” no líder comunitário, devido à sua postura crítica ao governo municipal, com supostas ameaças, como a inclusão de Marciano em uma “lista negra” da Administração.

Depois da polêmica, Bueno protocolou o processo contra Chico Guerra, que agora, foi arquivado.