O processo contra o vereador licenciado e atual chefe de gabinete Chico Guerra (PRB), que foi arquivado pela Comissão de Ética nesta quarta-feira (03), ainda poderá ir à votação no plenário.

Conforme explica o vereador Rodrigo Beltrão, que preside a Comissão de Ética da Câmara, o parecer pelo arquivamento será enviado ao presidente do Legislativo, Flávio Cassina (PTB) que então poderá dar os encaminhamentos necessários, entre eles, submeter o parecer à apreciação do plenário.

O processo em questão se trata do caso do vazamento do áudio de conversas entre o então vereador Chico Guerra, líder do governo na época e o ex-coordenador de Relações Comunitárias Rafael Bado. No diálogo ele sugere que as demandas do presidente da Associação de Moradores do Bairro Cânyon, Marciano Correa da Silva, não sejam atendidas como forma de dar um “corretivo” no líder comunitário, devido à sua postura crítica ao governo de Daniel Guerra (PRB), com supostas ameaças, como a inclusão de Marciano em uma “lista negra” da Administração. Após o vazamento desses áudios, o vereador Rafael Bueno protocolou um processo contra o Chico na comissão de ética.

Porém, nesta quarta, a maioria dos membros da comissão decidiu por acatar o parecer do relator do processo, vereador Edi Carlos Pereira de Souza (PSB), que sugeriu o arquivamento da denúncia. Seu voto foi acompanhado pelos vereadores governistas Elisandro Fiuza (PRB) e Renato Nunes (PR). Já o presidente da Comissão de Ética, Rodrigo Beltão (PT) e o vereador Velocino Uez (PDT) votaram pela suspensão de 60 dias do vereador licenciado Chico Guerra. Segundo Beltrão, no seu entendimento o caso é grave e merece outra resposta.

Não há prazos definidos para que seja dado um desfecho ao caso. 

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