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Vereadores debatem sobre a estiagem e os prejuízos ao pequeno agricultor caxiense

por Pablo Ribeiro

Na primeira sessão da Comissão Representativa de 2022, os parlamentares também lamentaram a morte do ex-vereador Moacyr Bressan

Foto: Bruna Giusti/Divulgação

Os efeitos da estiagem e os prejuízos ao pequeno agricultor caxiense foram os principais assuntos discutidos na primeira sessão da Comissão Representativa de 2022, já sob o comando da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Caxias do Sul, presidida pela vereadora Denise Pessôa (PT). Em plenário, na manhã desta terça-feira (04/01), a preocupação levou em conta o fato de a falta de chuva prejudicar a produção agrícola, o tratamento de animais e o próprio consumo humano de água. Até o final desta semana, a exemplo de outros 100 municípios gaúchos, Caxias deverá decretar situação de emergência, para facilitar a utilização de recursos que atenuem os efeitos.

O primeiro a trazer as pautas foi o vereador Juliano Valim (PSD). Ele relatou que, nos últimos dias, esteve em diversas localidades do Interior, onde verificou plantações de culturas, como o milho, a uva e o tomate, quase 100% destruídas pela seca. “Além disso, falta infraestrutura nas estradas, em pavimentação e alargamento. Precisamos promover uma audiência pública para tratar de providências e garantir que o decreto de emergência saia o mais breve possível”, alertou.

Para o vereador Velocino Uez (PTB), a perda, nos parreirais, ainda será sentida na próxima safra, com danos aos cachos de uvas. O petebista reclamou que entraves legais têm dificultado a atuação da Secretaria Municipal da Agricultura, junto aos pequenos produtores. Na ótica dele, o município precisa trabalhar com mais autonomia.

O vereador Rafael Bueno (PDT) cobrou maior atenção do poder público, em relação a queimadas, em Galópolis e Santa Bárbara. Atentou que a situação coloca em risco residências.

Enquanto isso, o vereador Lucas Caregnato (PT) criticou o acúmulo de lixo pela cidade, como resultado do que chamou de desatenção da Prefeitura para com a zeladoria. “É uma discussão intersetorial que deve envolver desenvolvimento econômico e meio ambiente. Há multiplicação de lixões. Não houve reposição de suportes, para armazenamento de caliças, e nem existe uma política de educação ambiental”, ponderou.

No decorrer da plenária desta terça-feira, os parlamentares ainda lamentaram duas mortes recentes: do ex-vereador Moacyr Bressan, pai do vereador Adriano Bressan (PTB), e do médico Edmundo Dias de Oliveira. Bueno ainda apontou para ausência de acessibilidade adequada, nas instalações da Escola Helen Keller.

Sessões como a de hoje acontecem no período do recesso parlamentar, uma vez por semana, às terças-feiras, a partir das 8h30, para deferir requerimentos, moções, votos e licenças. O próximo ano legislativo se iniciará no dia 1º de fevereiro (terça-feira), também às 8h30, com a primeira sessão ordinária de 2022.

A plenária representativa conta com os representantes (cada bancada partidária indica um vereador) Adriano Bressan/PTB, Alexandre Bortoluz/PP, Elisandro Fiuza/Republicanos, Felipe Gremelmaier/MDB, Juliano Valim Soares/PSD, Lucas Caregnato/PT, Maurício Marcon/PODEMOS, Maurício Scalco/NOVO, Olmir Cadore/PSDB, Rafael Bueno/PDT, Renato Oliveira/PCdoB e Sandro Fantinel/PATRIOTA, além dos membros da Mesa Diretora de 2022: Denise Pessôa/PT (presidenta), Tatiane Frizzo/PSDB (vice-presidente), Velocino Uez/PTB (2º vice-presidente), Zé Dambrós/PSB (secretário) e Clóvis de Oliveira/PTB (2º secretário). O parlamentar que não integre a Comissão Representativa pode participar das sessões, mas sem direito a voto. Ele só vota se estiver substituindo um colega titular da própria bancada.

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