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Fiscalização da Comissão de Saúde na UPA Central gera discussões na Câmara

por Isadora Helena Martins

Vereadores do governo afirmam que foi invasão, já parlamentares da oposição alegam que direito de fiscalização foi negado pela prefeitura

Foto: Divulgação / Gabriela Bento Alves

Após a fiscalização da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara realizada nesta quarta-feira (02) na Unidade de Pronto Atendimento Central (UPA Central), muito se discutiu sobre o ato dos vereadores. Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (03) a Comissão foi acusada pelo líder do governo na Câmara, Renato Nunes (PR), de invadir o local.  “Os senhores tem o direito de fazer a crítica política, agora, não venham se meter em coisa técnica porque, pelo que eu saiba, não tem ninguém formado engenheiro aqui. Pra mim, foi uma invasão da independência dos poderes”.

Já o Presidente da Comissão, vereador Renato Oliveira, voltou a reiterar que por diversas vezes foi feita a solicitação de visita nas secretarias da Saúde e do Planejamento, que foram negadas. “Nós tentamos de todas as formas legais para entrar lá com alguem do governo, mas não conseguimos de forma nenhuma. Então, quem me legitimou para ir lá não foi meu cuso superior, foi o voto do povo”.

Nesse sentido, a vereadora Denise Pessôa (PT) defendeu que as obras no antigo Postão são uma forma de terceirizar a saúde em Caxias:  “A realidade é que o governo está usando uma reforma para terceirizar o PA e que as obras não estão feitas de acordo para poder inaugurar mais perto das eleições”. A mesma ideia foi defendida pelo vereador Elói Frizzo (PSB): “A gente tem que compreender que a reforma do Postão se justifica com o processo de terceirização. Como eles não estão conseguindo dar andamento a esse processo, estão adiando a reforma no local. É uma venda casada”.

O vereador Elisandro Fiuza (Republicanos), que também compõe a base do governo, defendeu a prefeitura afirmando que as adequações são necessárias para melhor atender a população e que a demora se dá por conta de dificuldades com os processos burocráticos: “Houve várias complicações nas licitações para a compra de materiais e insumos para fazer as obras no Postão. Mas, eu tenho certeza que quando o nosso Postão Central for inaugurado a população será extremamente atendida com dignidade”.

No dia 16 de outubro completará um ano que o antigo Postão foi fechado para reformas. A previsão inicial da prefeitura era de que as obras fossem concluídas em seis meses, mas, os trabalhos seguem sem previsão de conclusão.

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