O projeto gerou discussões e resultou em dois pedidos de vistas em plenário na sessão desta quarta-feira, 02-12, mas segue em trâmite. A prefeitura exige um contrato de gestão das Organizações Não Governamentais (ONGs), mas a ideia é criticada pelo vereador Daniel Guerra (PRB). Ele considerou que as entidades assistenciais não precisam parar os trabalhos de uma hora para a outra porque o prefeito teria ‘acordado’ e resolvido exigir a mudança e, ainda, sem  audiência pública.

“Não fez desde 2005 e agora, da noite para o dia, as entidades que se virem. Quem não sabe o quanto essas entidades suam para ajudar porque o executivo está preocupado em propaganda”, disse.

O vereador Jaison Barbosa (PDT) afirmou que o projeto chegou ao legislativo ainda em setembro. “Ele caiu naprópria mentira. Esse foi projeto foi debatido, retornou ao executivo, que adequou as minhas propostas. Algumas até, seriam narcizismo da minha parte, mas não estou preocupado com espelho!”

Pedidos derrubados – Guerra teve o pedido de 10 dias de vistas derrubado pela maioria em plenário e Guia Sebben (PP), que pediu por cinco dias, também não obteve êxito na votação. Desta forma, a proposta de contrato de gestão continua tramitando e deve ter votação dos vereadores nos próximos dias. Após, será necessária apenas a sanção do prefeito.

Tolerância zero – Em meio ao debate, os desentendimentos entre os vereadores Guerra e Jaison Barbosa (PDT) resultaram em desabafo do presidente Flávio Cassina (PTB). “Vamos encerrar o assunto? Passou do limite de qualquer tolerância humana!”, afirmou. (Acompanhe trechos das declarações em áudio)