Plebiscito é motivo de impasse entre governo Sartori e poder legislativo
Enquanto isso, comitiva oficial viaja rumo ao Japão
Promover uma votação por meio de plebiscito para que a população gaúcha decida se as companhias estaduais devem ser privatizadas ou federalizadas. Este é o teor de duas interpretações que agora esbarram em burocracias entre os poderes executivo e legislativo.
Depois que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Edegar Pretto (PT), anunciou - nesta sexta-feira (02/06), que o pedido do governo não iria adiante na Casa, o núcleo do governo Sartori rebateu que a decisão ‘foi política’. Primeiro, Edegar Pretto questionou a clareza do pedido. (Acompanhe em áudio)
Horas depois, o chefe da Casa Civil, Fábio Branco, o procurador-geral, Euzébio Ruschel e o deputado Gabriel Souza, líder do governo na Assembleia, foram os responsáveis por reforçar a posição do governo. Gabriel Souza foi enfático: nada sustenta a argumentação. (Acompanhe em áudio)
Mudança - O governo não queria plebiscito até o início da semana, mas como não teria obtido votos para derrubar a consulta popular na Assembleia, optou por encaminhar o processo. A pressa do governo, agora, tem prazo. A intenção é que o plebiscito ocorra neste ano. Para isto, os deputados precisam aprovar a proposta até 14 de junho. Privatizações estariam em jogo para que o Rio Grande do Sul possa deixar de pagar dívidas com a União por meio do programa de Recuperação Fiscal.
Japão – Enquanto isso, o governador José Ivo Sartori, acompanhado de comitiva oficial, embarcou rumo ao Japão. O grupo chega ao país no domingo com o objetivo de atrair investimentos e tem o retorno marcado para o dia 9. O vice, José Paulo Cairoli, assumiu como governador em exercício.
(Acompanhe as declarações em áudio no ícone Escute a Notícia)
Por Noele Scur – Correspondência/Porto Alegre
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