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Focos do mosquito da dengue crescem 560% neste ano e situação é alarmante, em Caxias do Sul

por Daniel Lucas Rodrigues

Definição é da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), após cidade chegar a 179 criadouros do Aedes aegypti

Foto: Lucas Boeira/Divulgação

Os focos do mosquito da dengue chegaram a 179 neste ano, em Caxias do Sul. O último foi localizado pela Vigilância Ambiental em Saúde durante vistoria no último sábado (21). O número representa um crescimento de cerca de 560% em relação a 2020, quando foram encontrados 27 criadouros do Aedes aegypti. O indicador preocupa a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), pois é considerado alarmante.

Em entrevista à Tua Rádio São Francisco, a diretora técnica do setor de Vigilância, Sandra Tonet, afirma que será intensificado o trabalho de fiscalização, em setembro, em pontos estratégicos de maior proliferação do mosquito. Na segunda quinzena do mês, as equipes realizarão o tratamento perifocal, a partir da aplicação de inseticidas químicos, conforme indicação do Programa da Dengue do Ministério da Saúde. Os locais foram escolhidos a partir do número de criadouros encontrados nas regiões e também pela dificuldade de acesso aos focos durante as visitas. Essa ação será realizada a cada dois meses. Cemitérios, ferros-velhos e as borracharias serão os locais que mais receberão esta iniciativa do Município.

O bairro Cruzeiro foi considerado pela SMS o mais preocupante. Foram encontrados na região 43 focos do Aedes. Sandra conta que o que chamou a atenção foram os lugares onde se localizavam os criadouros. A maioria estava na mesma rua. Ela relata que foi possível ir de domicílio a domicílio, de forma seguida, para achar os focos. A diretora técnica ainda fala que os pneus inservíveis são a principal fonte de disseminação do mosquito. É pedido que as pessoas cuidem suas piscinas, pois foram observados casos em locais desse tipo.

As equipes também elaboram estratégias de conscientização. Uma delas, iniciada em agosto, é uma parceria com o Bota Fora da Codeca. Dias antes da operação, as equipes da Vigilância visitam moradores, informam a data da coleta e passam instruções sobre os itens a serem descartados. Além disso, a Vigilância Ambiental mantém visitas quinzenais nos demais 205 pontos estratégicos cadastrados.

Clique AQUI e ouça a entrevista completa.

Distribuição dos casos

  • Um foco – Centro, Charqueadas, Cristo Redentor, Jardim do Shopping, Jardim Eldorado, Marechal Floriano, Mariani, Santa Fé, Santa Lúcia, Universitário, Vila Seca, Vinhedos
  • Dois focos – Centenário, Desvio Rizzo/Jardim da Lagoa, Jardim América, Mariland, Pio X
  • Três focos – Sagrada Família
  • Quatro focos – Santa Lúcia Cohab
  • Cinco focos – De Lazzer e Tijuca
  • Seis focos – Charqueadas I e Petrópolis
  • Sete focos – Charqueadas II e Nossa Senhora de Lourdes
  • Oito focos – Bela vista
  • Nove focos – São Cristóvão
  • 10 focos – Reolon
  • 11 focos – São Luiz da 6 ª Légua
  • 13 focos – Colina Sorriso
  • 20 focos – São José
  • 43 focos – Cruzeiro

Orientações para evitar a proliferação

  • Limpar com escovação semanal o recipiente de água dos animais domésticos
  • Recolher o lixo do pátio
  • Colocar o lixo ensacado para ser recolhido pela Codeca
  • Recolher pneus inservíveis e armazená-los em locais secos e protegidos da chuva, ou encaminhá-los ao Ecoponto da Codeca
  • Tampar caixas d’água
  • Colocar telas milimétricas em caixas d’água descobertas, reservatórios de captação de água da chuva e nos ralos
  • Limpar as calhas
  • Semanalmente, lavar e escovar piscinas plásticas, trocando a água
  • Eliminar os pratinhos das plantas

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