Corte de árvores gera reclamações na área central de Guaporé
A pedido de empresários, várias plantas “escovas de garrafa” foram substituídas por coqueiros na Av. Monsenhor Scalabrini
Foto: Divulgação
O corte de árvores na área central da cidade de Guaporé gerou reclamações de parte dos empresários e da comunidade. Algumas plantas, chamadas de “Escovas de Garrafa”, que dão um colorido todo especial ao término do inverno e ao longo da primavera, foram retiradas da Avenida Monsenhor Scalabrini, entre a Avenida Silvio Sanson e a Rua Manoel Francisco Guerreiro, para o plantio de coqueiros. A substituição, a pedido de parte dos empresários que possuem seus negócios na via urbana, não foi aprovada por muitos.
Plantadas há quase duas décadas, as escovas de garrafa, de origem Australiana, crescem em regiões de clima quente e unido e onde há pleno recebimento de sol. Em Guaporé, elas são facilmente encontradas em vários passeios públicos. Muitas foram substituídas, mas há ainda inúmeras na área central. Para alguns empresários e moradores, o corte deu um aspecto visual ruim a via e aos comércios, que alegram-se com a cor avermelhada que a planta proporciona.
Segundo Gabriel Sartori, Secretário Municipal de Meio Ambiente, quatro empresários, que apresentaram um pedido em conjunto, tiveram autorização para efetuar a retirada e posteriormente o plantio de outra espécie. Eles relataram, informou o responsável pela pasta, que havia muitos galhos fracos que poderiam, assim como ocorreu em uma das árvores neste ano, cair, danificando veículos ou até mesmo machucando pedestres. Outra reclamação é a sujeira, através da queda dos frutos, sementes e flores, que as plantas faziam em frente aos estabelecimentos.
“Liberamos os empresários para que substituíssem as plantas por outras. Onde não houve comum acordo entre eles, nosso posicionamento foi para que se mantivessem as escovas de garrafa. Respeitamos a vontade dos proprietários dos estabelecimentos comerciais. Alguns estavam incomodados com a sujeira e com os galhos fracos, outros, preferiram manter a beleza que a árvore proporciona. O certo é que o meio ambiente não sai perdendo porque houve o replantio”, destacou Sartori.
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