Acervo do Herbário da UCS é disponibilizado em bases de dados nacionais e internacionais
Somente neste ano já foram 1.098.191 acessos às informações da coleção
Uma grande biblioteca de plantas secas, que se destina à pesquisa científica, pode ser a definição de um Herbário, que hoje está longe de ser somente uma coleção de plantas secas. Pelo menos é assim com o Herbário da UCS, fundado em 1983 – completando seus 33 anos – que conta com um acervo de 45 mil exemplares e ocupa a 4ª maior coleção do Rio Grande do Sul.
Atualmente, 74% do acervo do Herbário da UCS está disponibilizado em bases de dados nacionais e internacionais. Segundo o seu curador, o biólogo Felipe Gonzatti, “desde 2012, o setor iniciou a informatização dos dados dos registros das plantas da coleção. Assim, todas as informações de procedência geográfica (onde a planta foi coletada), dados taxonômicos (como nome científico da planta, família, quem identificou) e dados de coleta (como data de coleta e nome de coletor) começaram a compor um grande banco de dados. Este banco passou a ser disponibilizado em uma plataforma online chamada INCT Herbário Virtual, que congrega mais de 5,2 milhões de registros de plantas brasileiras de 182 coleções botânicas diferentes espalhadas pelo País”.
Essa plataforma é de acesso público e utilizada para qualquer tipo de trabalho que envolva as plantas, como ecologia, taxonomia, bioquímica e etc... “Essa ferramenta facilitou muito o acesso às informações da coleção, pois os pesquisadores não precisam mais vir até o herbário para consultar a coleção, mas podem acessar parte das informações através deste servidor online. Os dados das nossas plantas vêm sendo usados para diferentes aplicações dentro da ciência e isso é contabilizado pela base de dados onde o acervo fica disponível. Até hoje, nossa coleção já foi utilizada 3.761.857 vezes! Somente neste ano já foram 1.098.191 acessos. Já obtemos 1.127.715 downloads dos dados completos”, comemora Felipe.
Além desta base de dados, o acervo do Herbário da UCS está disponível em mais duas: no Sistema de Informações sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr) do Ministério do Meio Ambiente e, a nível internacional, na Global Biodiversity Information Facility (GIBIF), da qual faz parte desde novembro de 2015 e já conta com mais de sete mil downloads de dados. O curador explixa que esta base internacional congrega dados da biodiversidade de 54 países, incluindo plantas, animais, fungos e outros microrganismos.
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