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Biólogo explica como será o funcionamento das estruturas aéreas para passagem de anfíbios na Rota do Sol

Baixar Áudio por Beverli Rocha

Tema gerou polêmica recentemente quando internautas compararam iniciativa local com projeto da Holanda

Foto: Divulgação/Daer

Após a conclusão das passagens subterrâneas para a fauna na Rota do Sol (ERS-486), em Itati, no Litoral Norte gaúcho, foram construídas cinco estruturas aéreas no local. As obras foram executadas pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) - vinculado à Secretaria de Logística e Transportes.

A passagem pretende gerar proteção à fauna existente no segmento da Reserva Biológica Mata Paludosa na travessia de anfíbios com hábitos aéreos. A estrutura conta com cercas-guias para a condução dos animais para a travessia. Animais como a  perereca-castanhola, devem utilizar o espaço para fazer travessa.

Os equipamentos foram propostos pela empresa Biolaw Consultoria Ambiental, contratada em 2017 pelo Daer para um estudo de monitoramento de fauna na Rota do Sol.

Ao todo, cerca de R$ 2 milhões estão sendo investidos nas ações de proteção à fauna na rodovia que incluem uma segunda fase do estudo, no qual há a avaliação da efetividade nos dispositivos. 

O biólogo, mestre em Ecologia, especialista em faurna terrestre e profissional do corpo empresarial responsável pelo estudo e proposição de medidas, Adriano Souza da Cunha, falou sobre o assunto em entrevista ao programa Temática na manhã de hoje.

Confira o áudio na íntegra (acima).

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