O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) marca a passagem da Semana do Meio Ambiente de maneira especial em 2019. Com o início da terceira etapa de capacitação, realizada por núcleos, devido à amplitude da rede municipal de ensino de Caxias do Sul (RS), chegará a 36 o total de escolas incluídas no projeto Plástico do Bem. O grupo de 10 instituições soma quase 6 mil alunos e 600 professores.

Ao todo, desde que a iniciativa foi deflagrada em abril, já foram capacitados 11.087 estudantes e 1.198 professores de 26 escolas (15 no primeiro núcleo e 11 no segundo). A distribuição é feita utilizando-se o mesmo sistema de organização da Secretaria Municipal de Educação (Smed), apoiadora do Plástico do Bem, que conta também com suporte didático do Instituto Brasileiro do PVC e do instituto sócio-ambiental Plastivida. O objetivo é levar a Educação Ambiental ao maior número possível de pessoas e promover uma grande transformação econômica e social.

Nos próximos passos, a capacitação incluirá os núcleos 4 (12 escolas, quase 600 professores e mais de 5,5 mil alunos) e 5 (16 escolas, 600 professores e 5,6 mil alunos). O objetivo, até o fim do ano, é concluir a implantação em todas as 81 escolas da rede municipal de Caxias do Sul, abrangendo cerca de 3,5 mil professores e 35 mil alunos, num público total, considerando-se também a participação das famílias, com apoio em casa, de 140 mil pessoas.

A gerente executiva do Simplás, Daniela Camargo, falou sobre o assunto em entrevista ao programa Temática na manhã desta quarta-feira. Confira na íntegra.

A saber: O Plástico do Bem é um projeto de Educação Ambiental criado e desenvolvido pelo Simplás. A iniciativa capacita educadores para multiplicar informações e conhecimento entre crianças e adolescentes em idade escolar, com o objetivo de conscientizar e estimular a adoção de novos hábitos de separação, limpeza e destinação correta de resíduos plásticos pós-consumo pela população atual e futuras gerações de adultos. Em paralelo, o material arrecadado pelos estudantes e suas famílias nas próprias residências e vizinhanças é reunido e comercializado pelas escolas, e assim, gera renda extra para cada instituição aplicar da forma que considerar mais adequada. O ciclo se completa com a participação de uma empresa recicladora conveniada, que faz a coleta, aquisição, processamento e reinserção de todo o volume na cadeia econômica do plástico.