Samae garante potabilidade da água após centenas de peixes serem encontrados mortos no complexo Dal Bó
Baixar ÁudioEquipe coletou material que está sob análise
Os peixes boiavam mortos na manhã desta terça-feira. Agentes da Vigilância Ambiental estiveram na barragem São Paulo, ao lado do Jardim Botânico e confirmaram a denúncia. No mesmo dia, servidores do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) coletaram amostras da água para análise. Segundo Bruna de Araújo, diretora da Divisão de Recursos Hídricos do Samae, o material recolhido foi enviado para um laboratório externo, a fim de realizar análise dos principais parâmetros. Estima-se que o resultado dessa análise deva sair em até 10 dias.
A seção de fiscalização do Samae não detectou nenhuma anormalidade no entorno da represa nos últimos dias. No entanto, as ações serão intensificadas no local e nas proximidades, com objetivo de perceber alguma possível irregularidade.
Quanto à qualidade da água que é fornecida para abastecimento, não há interferência, visto que a morte dos peixes ocorreu em lago de água bruta, entre as represas São Paulo e São Pedro. A água do sistema Dal Bó é captada na represa São Miguel, mais abaixo, e depois passa pelo processo de tratamento na Estação Borges de Medeiros. Antes de ser distribuída, ainda passa por análise de diversos critérios, para ter a garantia de que ela atenda a todos os parâmetros de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde.
Bruna falou sobre o assunto ao programa Temática na manhã desta quarta-feira.
Confira na íntegra.
A saber: O complexo Dal Bó abastece nove bairros de Caxias do Sul: Centro (parte), Jardim América (parte), Jardim Margarida (parte), Madureira, Marechal Floriano (parte), Pio X (parte), Primeiro de Maio, São José (parte) e Universitário.
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