Manifestações contra os atrasos e parcelamentos dos salários dos professores, ocorrem nos dias 02 e 03 de setembro, no Rio Grande do Sul. As mobilizações são organizadas pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), que pedem aos docentes para cruzarem os braços em forma de protesto. A categoria também reivindica uma reposição salarial de 28,78% e a realização de concurso público ao magistério.

Em Caxias do Sul, as manifestações serão marcadas por uma possibilidade de paralisação nas aulas das escolas estaduais, nesta segunda-feira (02/09). Já na terça-feira (03/09), os professores foram chamados para participar de um ato na Praça da Matriz, em Porto Alegre. Conforme o diretor-geral do Cpers da Região da Serra Gaúcha, David Carnizella, a mobilização será em defesa aos professores contratados em regime de urgência, uma vez que existe a viabilidade de demissões dos profissionais. Ele explica que a ação foi gerada por uma entrevista do secretário da Educação do RS, Faisal Karam, que falou que existiria a possibilidade de desligamentos em massa dos docentes. (Ouça o áudio na notícia).

Carnizella detalha que as manifestações são antigas. Desde o governo de José Ivo Sartori, a entidade organiza protestos a cada início de mês para chamar a atenção da comunidade referente à situação da educação pública estadual. (Ouça o áudio na notícia).

Para o diretor-geral, as reivindicações, marcadas para o início de setembro, são também para elucidar os gaúchos de que mesmo com o esforço dos professores o Governo Estadual não efetua ações para melhorar o cotidiano das escolas. (Ouça o áudio na notícia).

Além dos protestos, o mês de setembro marca a realização Congresso Estadual do CPERS (06, 07 e 08/09), e a Assembleia Geral da entidade (27/09). Os eventos determinarão quais os próximos passos da entidade para temas como novas mobilizações e protestos no RS.

(Ouça a notícia abaixo do título da matéria).