Caxias do Sul confirma mais um caso de varíola dos macacos
São cinco confirmações no total
Um quinto caso de monkeypox, doença conhecida popularmente como varíola dos macacos, foi notificado em Caxias do Sul. A confirmação ocorreu nesta quinta-feira (27/10).
O paciente é do sexo masculino, com histórico de viagem para outros municípios. Ele não necessitou de hospitalização. A exemplo do realizado nas situações anteriores, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza o acompanhamento de todos os contatantes em busca de possíveis casos suspeitos.
São considerados casos suspeitos pacientes com início súbito de erupção cutânea em forma de bolinhas com líquido como água ou pus. As lesões podem ser esparsas ou agrupadas, lembrando herpes ou cobreiro. Esses sinais podem estar associados com febre, dor de cabeça, dores musculares ou nas costas e ínguas. Pessoas que apresentarem esses sintomas devem procurar serviços de saúde.
Os demais quatro casos haviam sido notificados entre o final de julho e o início de agosto.
Sobre a doença:
A monkeypox é uma doença viral. A transmissão ocorre pela exposição próxima e prolongada com pessoa infectada e sem máscara, contato físico direto (incluindo contato sexual, mesmo com uso de preservativo) ou contato com materiais contaminados, como roupas, toalhas, talheres, lençóis e outros.
Prevenção:
- Isolamento dos casos confirmados ou em investigação.
- Uso de máscara (uma vez que a transmissão pode ocorrer por meio de gotículas).
- Intensificação da higiene individual (lavagem de mãos) e ambiental (desinfecção de superfícies que o paciente tenha tocado).
Origem do termo monkeypox:
Para evitar que haja um estigma e que ocorram ações contra os macacos, o Ministério da Saúde orienta não denominar a doença no Brasil como varíola dos macacos, pois eles não são reservatórios do vírus. Assim, o Ministério da Saúde adotou o termo monkeypox, denominação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O nome “varíola dos macacos” se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório da Dinamarca em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.
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