Mobilização dos caminhoneiros continua em Marau, nesta segunda-feira
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O governo federal anunciou o congelamento por 60 dias, da redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro. A título de comparação, o presidente disse que esse desconto equivale a zerar as alíquotas da Cide e do PIS/Cofins. O governo federal concordou ainda, em eliminar, a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o país, além de estabelecer um valor mínimo para o frete rodoviário. As determinações constam em medidas provisórias publicadas em edição extra no Diário Oficial da União.
Os caminhoneiros consideram as medidas “uma migalha” e aguardam decisão do comando de greve, na região central do país, que irá definir se a paralisação segue e o futuro da mobilização. Os líderes do movimento em Marau questionam o fato de nenhuma medida oferecer melhoria para as demais categorias do transporte e para a população em geral, que apoia o movimento desde o início. Em nível nacional, a informação é de que três entidades de caminhoneiros dizem que aceitam a proposta porém, outras entidades e lideranças, como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e o Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros Autônomos, não tratam a paralisação como encerrada. Ainda há protestos em vários locais do país.
Na manhã desta segunda-feira, 28/05, o Comando Rodoviário da Brigada Militar esteve no Posto da Cotramar conversando com os grevistas. Para a reportagem da Tua Rádio, o Capitão Copetti informou que o objetivo foi explicar o papel que a polícia passa a ter, a partir de agora, com a publicação de ordens judiciais que determinam a circulação de cargas vivas, laticínios, ração para animais e outros produtos perecíveis ou essenciais à vida. No caso, os policiais são responsáveis por garantir o cumprimento das liminares. Capitão Copetti confirmou que não houve nenhuma denúncia de irregularidade na manifestação de Marau e que o tom do diálogo com os grevistas foi de cordialidade, desde o início da paralisação.
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