Foi encaminhada nesta terça-feira (27) à Caixa Econômica Federal a documentação técnica do projeto de reformulação viária do acesso ao bairro Santa Fé, entre os quilômetros 141 e 142 da RSC-453, em Caxias do Sul. A etapa é uma exigência da instituição financeira e funciona como uma análise do orçamento e do projeto entregue pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM) ao banco.

O projeto prevê a construção de uma rótula fechada, que deve facilitar o acesso aos bairros Santa Fé, Vila Ipê e Belo Horizonte, assim como à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte. Conforme o planejamento, os condutores que trafegam no sentido Monte Bérico/Ana Rech e desejam acessar o bairro Santa Fé, ou realizar o retorno, terão uma faixa exclusiva, contornando o canteiro central da rodovia. Para seguir em direção ao bairro, os motoristas deverão aguardar o fluxo de veículos em apenas um sentido da rodovia (atualmente são dois) para cruzar. No sentido inverso, o retorno deverá ser à frente, próximo à Codeca, também contornando o canteiro central da rodovia.

Desde a aprovação completa do projeto pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), em dezembro do ano passado, técnicos da SMTTM trabalham na elaboração da planilha orçamentária da obra e na checagem das licenças ambientais e demais processos para intervenção no trecho. Esses documentos, junto com o projeto executivo aprovado pelo órgão estadual e as especificações técnicas da obra, foram anexados e enviados ao banco, que não possui prazo para a conclusão da análise.

Com a aprovação da Caixa, a SMTTM poderá iniciar a elaboração do contrato da empresa para execução da obra.  Com o objetivo de agilizar o processo, dispensando uma licitação, desde 2016 a empresa responsável pelas obras será a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca). O valor da obra está orçado em R$ 3,3 milhões e será financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Médias Cidades. De acordo com o titular da Secretaria de Trânsito, Cristiano de Abreu Soares, o trabalho deve começars na primeira quinzena de abril. Por tratar-se de uma obra complexa, a estimativa inicial é de que os trabalhos sejam realizados em um ano.